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Depois do 7 de setembro

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Poucas expressões resumem tão bem os episódios do dia 7 de setembro quanto a dos leitores cujos comentários eram expressos em apenas duas palavras: “Foi lindo!”.

Foi mesmo lindo o que cada um viu por conta própria e o que cada um intuiu ao saber que aquelas mesmas imagens e emoções se repetiram em centenas de cidades em todo o país e no exterior. Lindo!

Horas depois, neste ambiente psicossocial de beleza, nobreza, civilidade, amor ao Brasil, coesão ética e estética nas cores da pátria comum, fomos afrontados pela constatação de que havíamos dado causa a terríveis sentimentos em setores bem específicos da sociedade brasileira.

Não estou pensando em Lula porque até para perder tempo tenho um conjunto muito superior de possibilidades. Seu repertório de ofensas, disparates e a baixaria de sua elevada autoestima são previsíveis. Estou pensando naqueles que, de modo unilateral, romperam relações com a sociedade. Para estes foi um dia triste…

Estou pensando nos inconformados e inconsoláveis da mídia, a respeito dos quais o Alexandre do bem, o Garcia, diz terem brigado primeiro com os fatos e, agora, com o povo.

Estou pensando nos ministros do STF, que devem ter passado a noite meditando sobre a dormência dos snipers e a sonolência das equipes antibombas em contraste com a implosão de seus delírios e paranoias ao som do hino nacional.

Estou pensando no quanto me divertiram as redes sociais onde os revolucionários de opereta perderam sua melhor oportunidade para descobrir o Brasil e, nele, alguns fatos básicos da vida. O Brasil real não é o de suas cartilhas e narrativas. Aos 200 anos da Independência, a nação pôde ver a si mesma. Ela já encontrou seu caminho e não aceita garrotes na liberdade. Ela diz não à tirania, aos cambalachos e às “estéticas jurídicas e políticas” que tentam aformosear intoleráveis omissões e prepotências.

Nada posso fazer com o desespero dos “democratas” sem povo, dos “juristas” da tirania e dos modeladores de noticiário.

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