No total, 116 pesquisas nacionais foram selecionadas para explanação durante o Seminário Marco Zero
Por Luara Nunes/Ministério da Saúde
Projetos científicos para enfrentamento da Covid-19 estão sendo apresentados no Seminário Marco Zero. O encontro, que acontece na modalidade virtual até sexta-feira (9), tem o objetivo de alinhar as estratégias e os métodos apresentados pelos pesquisadores às políticas e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na abertura do Seminário, na segunda-feira (5), o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, reforçou que os debates entre pesquisadores e equipes técnicas do ministério agregam qualidade à rede pública de saúde.
“O SUS foi evoluindo ao longo do tempo considerando ciência e inovação. O Marco Zero vem contribuir para levar essa ciência acumulada de forma prática à população brasileira, transformando ciência em saúde. Essa semana será de dias de trabalho intenso e teremos que lidar com a pandemia de forma sábia e científica”, disse.
A chamada pública Pesquisas para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves foi lançada em abril por meio de parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Das 2.219 pesquisas submetidas para análise, 116 projetos foram selecionados para contribuir na geração de produtos, formulação, implementação e avaliação de ações públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde da população brasileira.
Os projetos foram inseridos em cinco linhas de pesquisas que envolvem tratamentos, vacinas, diagnóstico para Covid-19, desenvolvimento de estudos para avaliação da ação do vírus no corpo humano entre outros.
Investimento – O Governo Federal destinou R$ 70 milhões para financiar as pesquisas. Desse total, R$ 20 milhões foi repassado pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Decit/SCTIE). O restante foi proveniente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).