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A TRISTEZA DO SETE DE SETEMBRO!

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O Sete de Setembro sempre foi uma data muito marcante, alegre e festiva, por todo o país, nas nossas vidas cívicas de brasileiro. Este ano, NÂO! Tivemos esse dia com cara de quem tem que rir para não chorar! Como sempre, tivemos as movimentações e manifestações cívicas costumeiras, porém, desta feita, com cara de palhaço triste que precisa inventar a alegria para continuar a dar luz ao espetáculo, ao circo, mesmo depois de uma tragédia como a que tivemos. As urnas disseram o que os eleitores não fizeram! E isso causou muita tristeza e indignação em pessoas que passaram a procurar, silenciosamente, a se posicionar em frente às unidades militares na busca de que eles, defensores da Pátria, apontasse uma saída para o impasse causado pelos resultados vindo das urnas.

Mas eles silenciaram, mesmo sabendo que o resultado vindo das máquinas eletrônicas não casava com a realidade fática do verdadeiro desejo dos eleitores, aptos a escolherem o mandatário supremo da nação.

 O silêncio deles foi intrigante o tempo todo! O General Ministro da Defesa de então chegou a dar um prazo de dez dias para que o TSE entregasse os códigos fonte dos computadores daquele tribunal a ele! A solicitação não foi atendida e nada aconteceu! Não aconteceu por quê? Medo, cumplicidade ou conivência?

As forças armadas que sempre foram o pilar da nação, o nosso porto seguro, pelo menos era assim que eram encaradas, este ano não mereceram os parabéns e a  reverencia que o momento sempre se fez exigir.  

Sempre foi confiado às Organizações militares a Segurança Nacional, o cuidado com os detalhes mais ínfimos da vida nacional, a eles cabem a defesa do país porque eles sabem de tudo o que acontece nas entrelinhas da vida cívica do país.

Curiosamente, muitos dos vândalos que mostraram a cara sem máscara óculos ou qualquer outro adereço que escondessem as suas identidades faciais, ainda não foram recolhidos ao cárcere em represália pelos danos causados ao patrimônio público e muito menos deram explicações de o porquê de terem feito o que fizeram! Explicar o que os motivou a participar de tudo aquilo!

Uma senhora bastante idosa que, democraticamente apresentava o seu protesto de forma pacífica e civilizada foi presa pela polícia e disse: “O exército nos entregou para a polícia”!

O Sete de Setembro chegou sem festa, em silêncio e com muitas perguntas, uma delas é a de para que servem mesmo as forças armadas?

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744