Dados do IBGE mostram crescimento na média anual de trabalhadores Informais no país em 2023
Por BLOG OMT
Ter um emprego estável é o sonho de muitos brasileiros que lutam para atingir a
independência financeira e não depender de terceiros. Dentro deste cenário, a busca
por uma ocupação formal é uma meta comum, mas nem sempre possível para todos
os trabalhadores. Em meio às dificuldades econômicas e do mercado de trabalho
competitivo, muitas pessoas encontram na atividade informal uma alternativa para
garantir a subsistência, sustentar famílias ou fazer uma renda extra.
No cenário econômico atual, o trabalho informal desempenha um papel significativo
na vida de muitas pessoas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) mostram que, em 2022, a média anual de trabalhadores sem carteira
assinada chegou a 12,9 milhões, cerca de 14,1% a mais do que no ano de 2021.
Em fevereiro de 2023, este número saltou para 13,2 milhões de trabalhadores
informais no Brasil, aumento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE.
Esses dados mostram que a busca por emprego formal nem sempre é bem-sucedida,
levando muitos trabalhadores a encontrar alternativas por meio do
empreendedorismo ou trabalhos autônomos. Apesar das vantagens e flexibilidade
oferecidas pelo trabalho informal, existem desafios financeiros que podem surgir ao
longo do caminho.
Uma pesquisa desenvolvida e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) aponta que nove em cada 10 trabalhadores
informais ‘gostariam’ de ter a atividade profissional formalizada.
Desafios
A principal questão enfrentada por muitos trabalhadores informais é a irregularidade
de renda. Ao contrário de empregos formais que geralmente oferecem salários
regulares, os rendimentos dos trabalhadores informais podem variar
significativamente de mês a mês, o que pode dificultar o planejamento financeiro,
resultando em incertezas sobre como pagar contas, despesas emergenciais e até
mesmo como investir no crescimento do negócio.
Junto a isso, os trabalhadores informais não têm garantias estabelecidas pela
proteção legal como aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-
maternidade, pois não contribuem para a Previdência Social. Essa incerteza pode
contribuir para o desenvolvimento de problemas psicológicos como ansiedade e
depressão e afeta diretamente a qualidade de vida do trabalhador.
Trabalho informal e a Economia
Na economia, o trabalho informal desempenha um papel essencial, garantindo
emprego e renda para milhões de pessoas em todo o mundo. Muitos trabalhadores
informais encontram oportunidades em setores como vendas ambulantes, prestação
de serviços autônomos, trabalhos temporários e artesanato, contribuindo
significativamente para o crescimento econômico de uma região e colaborando para
o giro do capital.
No âmbito pessoal, a flexibilidade do trabalho informal permite que os trabalhadores
equilibrem suas atividades profissionais e pessoais de forma mais adaptável do que
em trabalhos formais, o que é especialmente importante em tempos de incerteza
econômica.
Custos não programados
Existe um cenário que assusta quem vive da renda de um trabalho informal. Quando
os trabalhadores informais se deparam com custos que não estavam programados,
estes desafios podem acarretar em uma instabilidade financeira. Diferente dos
empregos formais, onde há um salário fixo e garantido, os rendimentos dos
trabalhadores informais costumam variar de acordo com as demandas do mercado
ou sazonalidades.
Essa volatilidade torna difícil o planejamento de gastos e despesas essenciais, como
moradia, alimentação e educação. Com isso, emergências imprevistas, como
despesas médicas ou reparos domésticos, podem afetar o orçamento desses
trabalhadores. Sem uma rede de segurança financeira, a falta de previsibilidade dos
ganhos e o impacto desses gastos inesperados podem levar a dificuldades para
honrar compromissos financeiros e até mesmo ao endividamento excessivo.
Neste cenário, uma opção a ser considerada é o empréstimo pessoal, que pode
oferecer o suporte financeiro necessário para superar momentos de aperto e garantir
a continuidade das atividades profissionais sem comprometer a qualidade de vida. A
alternativa possibilita um o acesso ao valor de forma imediata e com juros
significativamente menores do que uma dívida de cartão de crédito, por exemplo.
No entanto, mesmo ciente de que o empréstimo pessoal pode ser uma solução
valiosa, é essencial que os trabalhadores informais o utilizem de forma responsável
para evitar o endividamento excessivo. Veja dicas:
- Planeje com antecedência: Antes de solicitar um empréstimo, avalie suas
necessidades financeiras e determine o valor exato que você precisa. - Pesquise as opções: Compare diferentes instituições financeiras para
encontrar a taxa de juros e os termos mais adequados ao seu perfil. - Estabeleça um cronograma de pagamento: Certifique-se de que o empréstimo
pode ser reembolsado dentro do seu fluxo de caixa para evitar atrasos e
multas. - Use o empréstimo para investir no crescimento: Se estiver buscando expandir
seus negócios, utilize o empréstimo para investir em iniciativas que possam
aumentar sua renda.
Conclusão
O trabalho informal é uma realidade presente na vida de muitas pessoas e que vem
crescendo no Brasil ao longo dos últimos anos. A atividade proporciona
oportunidades e flexibilidade, no entanto, também torna necessário enfrentar
desafios financeiros e lidar com a incerteza que costuma existir para esses
trabalhadores.