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Expectativa de inflação sobe em relação à semana anterior

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A alta da inflação é acompanhada por alta da projeção do PIB, manutenção do preço do real em relação ao dólar e da taxa SELIC

Por Luigi Mauri|Agência Brasil 61

O mercado financeiro subiu as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA). De acordo com dados do Boletim Focus, a projeção é de 4,92% para 2023. 

O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira. 

Para 2023, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 pontos percentuais (p.p), para cima, ou para baixo. Portanto, a expectativa de inflação ainda permanece acima da meta.  

No PIB, a projeção apresentou alta e se encontra a 4,92% para 2023. 

Já a projeção do dólar em relação ao real manteve-se estável em relação à semana anterior. A moeda é cotada a R$ 4,98 para 2023.

A projeção da taxa de juros básica da economia, a Selic, manteve-se em 11,75%, pela quarta semana consecutiva. Para 2024, a projeção é de 9,00% e, 2025, 8,50%. 

De maneira conjunta, as projeções de IPCA, PIB e Câmbio divulgados nesta semana indicam um cenário positivo da economia brasileira em 2023.

O IGP-M, principal índice para reajuste de aluguel do país, projeta variação negativa de 3,56%, e representa deflação. Este indicador apresentou uma sequência de dezoito quedas semanais desde o início de abril de 2023. 

O IPCA Administrados, que representa serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve sua sexta alta consecutiva. O índice se encontra no patamar de 10,02%. 

As informações foram divulgadas pelo Banco Central nesta semana. Segundo o Banco: “As informações são provenientes do Relatório Focus e resumem as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.”

Foto de Capa: Marcello Casal Jr|Agência Brasil