Habilidade pode ser cultivada e aprimorada, favorecendo a atenção e assimilação de conteúdos
Por Agência MAM
Em um mundo repleto de distrações digitais e compromissos diários, a capacidade de concentração é um recurso valioso para estudantes em todos os níveis de ensino. É por meio dela que os alunos podem explorar seu potencial, absorvendo conhecimento e desenvolvendo atividades que certamente os levarão ao sucesso acadêmico.
Nos períodos de preparação intensiva, sejam provas mensais, vestibulares ou concursos, a concentração se torna ainda mais crucial. De acordo com estudo publicado pela Dra. Teresa Belton, pesquisadora da Universidade de Cambridge e autora de “Happiness and Education1” (Felicidade e Educação), a capacidade de mergulhar profundamente nos estudos, bloqueando distrações, ajuda os estudantes a reterem informações e a revisar o conteúdo de maneira mais eficiente.
A concentração não é um dom inato, mas sim uma habilidade que pode ser cultivada e aprimorada. Bruna Duarte Vitorino, pedagoga e coordenadora de orientação do Kumon, conta que, quando um aluno é capaz de direcionar sua atenção de forma consistente para uma tarefa, ele abre portas para o entendimento e assimilação do conhecimento. “Isso não apenas resulta em melhores notas, mas também facilita a compreensão de conceitos. A habilidade de concentrar-se permite que eles explorem detalhes cruciais, resolvam problemas de maneira mais eficiente e criem uma base sólida para a aprendizagem contínua”, detalha.
Algumas medidas, como ter um espaço dedicado apenas ao estudo, ajuda a sinalizar ao cérebro que é hora de se concentrar. “Nesse momento o ideal é que o estudante se afaste dos dispositivos eletrônicos, notificações de redes sociais e outros elementos que possam tirar sua atenção”, comenta a pedagoga.
Organizar previamente as atividades que serão executadas e o tempo de estudo também ajudam a evitar a dispersão. “O estudante pode definir um tempo, entre 50 e 60 minutos, com um intervalo de 5 a 10 minutos, para evitar o cansaço e a sobrecarga”. Bruna conta ainda que o uso de músicas instrumentais e a meditação, contribuem para o treino da concentração e ampliação do foco. “A melhora da concentração é um processo gradual, e a perseverança e a prática constante certamente renderão resultados positivos”, conclui.
O Kumon, um método de estudo japonês criado em 1954 pelo professor Toru Kumon, privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o próprio ritmo, enfatizando a importância do desenvolvimento gradual da concentração com práticas regulares. Por meio do método de estudo individualizado, os alunos são desafiados a trabalhar em níveis adequados ao seu conhecimento, promovendo o foco e a atenção contínua. Isso, por sua vez, contribui para a formação de um hábito de estudo e uma mentalidade de aprendizado constante.
O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que a complexidade aumente gradualmente. Porém, o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto. O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras, tais como o autodidatismo, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de matemática, português, inglês e japonês, para crianças de todas as idades.