Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 21% das entrevistadas.
Durante a gravidez é comum ter pelo menos um episódio de infecção urinária, pois as alterações que ocorrem no organismo da mulher favorecem o desenvolvimento de bactérias no trato urinário. Porém, pode ser que as gestantes tenham um pouco mais de dificuldade na hora de identificar os sintomas. Afinal, durante a gravidez a vontade frequente de urinar ou a sensação de peso na bexiga, são muito comuns, por isso, podem ser disfarçados.
Todavia, a infecção urinária pode ser tratada facilmente com antibióticos. Porém, se a gestante não iniciar o tratamento corretamente, a infecção pode se agravar e causar alguns riscos para o bebê, como parto prematuro ou aborto, por exemplo. E conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 16% das brasileiras não sabem que uma infecção urinária não tratada pode trazer riscos para o bebê. Principalmente as mulheres mais jovens, dos 18 aos 24 anos, com 21% das participantes.
Os dados por estado demonstram que em Roraima, 36% das mulheres desconhecem que uma infecção urinária não tratada pode trazer riscos para o bebê. No Paraná, 23% não sabem sobre a informação. Já no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, 28% não sabem que uma infecção urinária não tratada pode trazer riscos para mãe e o bebê. E em São Paulo, o percentual cai para 17%.
Por isso, é muito importante que as gestantes estejam alertas a qualquer sintoma diferente, e procurem o seu médico sempre que perceberem alguma alteração ou desconforto. Além disso, também existem alguns cuidados que as mulheres podem ter para prevenir a infeção urinária, como: ingestão diária de líquidos, não reter urina, corrigir e tratar alterações intestinais como diarreia ou obstipação e urinar antes e após relação sexual.