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31 de março é uma data maldita?

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Passados 56 anos daquele inesquecível 31 de março de 1964, vem a pergunta: “Valeu a pena tudo o que aconteceu de lá para cá?” Se não podemos responder de forma satisfatória para os dois lados que participaram daquela empreitada política-econômica-social, hoje, podemos avaliar a atuação de ambos porque os que vivenciaram aquele momento,  agora têm o que ver, lado a lado as duas atuações e ver o que foi mais proveitoso para o país daquela data até agora. Então, vejamos:

Naquela época tínhamos dois grupos que queriam os melhores caminhos para o país por trajetórias diferentes. De um lado estava o bloco dos que queriam a implantação da ditadura do proletariado (comunismo) nos moldes vindos de Cuba e admiradores ainda hoje daquele regime que é caracterizado pela cor vermelha.

Do outro curso tivemos as forças governamentais representadas pelos militares que tinham o constitucional dever de defender a Nação e impedir aqueles movimentos considerados inadequados para os propósitos e projeto de Estado se instalassem no país que se debatia contra um sem número de carências materiais e sociais para aquela ocasião e eram representados pela esperança.

Os participantes do primeiro grupo queriam o poder à força! Manifestavam os seus interesses por meio de ações reprovadas totalmente que eram ações fora dos manuais de disputas políticas ortodoxas que eram os pleitos eleitorais. Sequestraram embaixadores, assaltaram bancos, plantaram  o terror por meio de ações fatais e cometeram atitudes extremadas como se essas pudessem levá-los ao poder político de forma segura.

Do outro lado, havia as forças do Estado que tinha o dever de evitar atitudes imponderadas dos contrários aos objetivos do governo. Para isso atuações enérgicas foram tomadas, como o enfrentamento armado, agonias, prisões e outras posições afins.

O primeiro grupo tinha a liberdade de cometer as suas ações sem a observação de regras e limites podendo chegar a extremos. Já as forças governamentais tinham que atuar dentro de normas estabelecidas tanto nacionalmente quanto internacionalmente como a observação das cláusulas instituídas pela Convenção de Guerra de Genebra.

Nos últimos 15 anos o grupo dos vermelhos assumiu o domínio e demonstrou total despreparo para o exercício das ações governamentais.  Agora estão sendo encaminhados à prisão, por total desrespeito às normas estabelecidas.

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