88% dos participantes da pesquisa acham importante que as empresas
sejam capazes de identificá-los
Por: Viviane Garcia
São Paulo, 19 de outubro de 2022 – Consumidores no mundo todo classificam a segurança e a privacidade como suas prioridades máximas durante a experiência online. Segundo o Relatório Global de Fraude e Identidade 2022 da Experian, 93% dos brasileiros participantes, ou seja, 9 em cada 10, consideram a biometria física como a tecnologia mais segura, deixando em segundo lugar a biometria comportamental (90%) e os códigos PIN (78%). Em 2021, o cenário era diferente, com a biometria comportamental em primeiro lugar (88%), depois a biometria física (78%) e por último os códigos PIN (75%). Considerando dados dos 20 países envolvidos no levantamento, a biometria física é a mais segura para 81% dos participantes.
A biometria física considera o reconhecimento da impressão digital, da face, da retina, da íris e da voz. Já o processo de autenticação da biometria comportamental considera o padrão de comportamento: como a maneira que rola o scroll, a pressão que faz na tela, o jeito que digita, a forma que movimenta o celular, entre outros dados dinâmicos. Há também a tecnologia de biometria comportamental por localização, que considera informações como o histórico de lugares frequentados por um dispositivo para validar o usuário.
“Está claro que as pessoas querem cada vez mais conveniência e facilidade em suas transações, mas ao mesmo tempo se preocupam e exigem das empresas métodos que tornem as relações mais seguras. A biometria torna a experiência do cliente mais amigável e rápida, por isso, está se popularizando de forma acelerada entre os consumidores e isso é uma vantagem”, diz o gerente executivo de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Rafael Garcia.
Por outro lado, ainda segundo o executivo, os fraudadores estão cada vez mais preparados e as tentativas de golpes digitais também avançam. Na biometria facial, por exemplo, os fraudadores tentam burlar a etapa de onboarding com imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso e Deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes. Os criminosos também têm utilizado máscara 3D, um adereço realista para caracterizações artísticas ou composição de fantasias. Todos esses exemplos de ataques virtuais em que um fraudador tenta se passar por outra pessoa é chamado de spoofing, que está cada vez mais comum.
“Infelizmente vem acontecendo muito, por isso, é fundamental que as empresas estejam preparadas com soluções antifraude a fim de barrar essas tentativas dos criminosos e proporcionar mais tranquilidade ao consumidor. Um processo eficiente de autenticação contínua de clientes ajuda a prevenir essas ameaças digitais”, finaliza o executivo da Serasa Experian.
Ainda de acordo com o Relatório Global de Fraude e Identidade 2022 da Experian, observando o recorte por faixa etária dos dados globais, a sensação de segurança com a biometria física é maior nas pessoas de mais idade e vem diminuindo conforme a idade, veja imagem abaixo:
Já na biometria comportamental, a faixa etária que mais se sente segura é a composta por pessoas de 25 a 39 anos (81%), veja mais detalhes na imagem abaixo:
A verificação de identidade do consumidor e a prevenção a fraudes são fundamentais para a experiência digital, por isso é preciso contar com ferramentas que apoiem esses processos. A Serasa Experian oferece soluções flexíveis que podem ser combinadas em diversas etapas, adequando à necessidade das empresas e atendendo as expectativas dos consumidores por uma experiência online segura e sem atrito.
Para saber mais sobre como a segurança online gera engajamento e confiança de consumidores digitais na atualidade, clique aqui e acesse a pesquisa completa em português.
Metodologia
De janeiro a março de 2022, a Experian realizou uma pesquisa com 6.062 consumidores com idades entre 18 e 69 anos e 1.849 representantes de empresas em todo o setor de serviços financeiros, incluindo bancos de varejo, fintechs, provedores de rede de cartões de crédito, bancos digitais, empresas de serviços em tecnologia de consumo, fornecedores de eletrônicos e varejistas online e móveis. As entrevistas ocorreram em 20 países (África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Peru, Singapura e Reino Unido). Os resultados foram validados por meio de entrevistas qualitativas com consumidores da Alemanha, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Este é o sétimo ano da pesquisa.