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Estudo inédito da Serasa Experian revela que mais de 22 milhões de consumidores passaram a ter acesso ao crédito por meio do Cadastro Positivo

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A ferramenta financeira contribuiu para o aumento da pontuação de score, preenchendo lacunas de informação que impossibilitavam a concessão de um crédito de qualidade

 

Por: Victoria Bernardes/sistemas@pr.comuniquese1.com.br

 

Um estudo inédito da Serasa Experian revelou um salto de 22,1 milhões (14% da população adulta) sobre número de brasileiros que conquistaram a oportunidade de ter acesso a um crédito de qualidade. O montante foi de 59,1 milhões para 81,2 milhões. Além disso, o levantamento mostrou que esses 22,1 milhões de consumidores possuíam o Serasa Score abaixo de 500 e, por isso, poderiam não ser aprovados em análises de concessão feitas pelo mercado de crédito. No entanto, essa pontuação amena não era causada por negativações, mas pela insuficiência de informações que os credores tinham sobre os possíveis tomadores de crédito. Problema que foi solucionado com a implementação do Cadastro Positivo.

Observando em outros recortes o estudo identificou que, dos 22,1 milhões de consumidores que foram impactados positivamente, 11,8 milhões são mulheres e 10,3 milhões, homens. Em relação à faixa etária, a mais beneficiada foi aquela entre 26 e 40 anos, com um incremento de 10,2 milhões de pessoas com acesso ao crédito de qualidade. Confira os dados completos no gráfico abaixo:

O levantamento também considerou a visão por faixa de renda, destacando que 12,4 milhões de pessoas que possuem rendas mensais de R$ 1.000 até R$ 2.000, passaram a ter acesso mais assertivo e qualitativo ao crédito. Veja a seguir as informações na íntegra:

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o Cadastro Positivo revolucionou a concessão de crédito feita pelas empresas no Brasil. “As companhias que concediam crédito baseadas majoritariamente em informações negativas como, contas não pagas ou atrasadas, passaram a contar com todo o histórico financeiro do cidadão e fazer análises frente a forma como ele quita suas dívidas contraídas com os bancos, empresas do comércio e serviços (luz, água, telefone, gás). Sob o pronto de vista dos credores, esse tipo de análise positiva permite uma concessão de crédito mais segura e rentável, enquanto os clientes (consumidores e empresas) afirmam ter mais transparência nas relações comerciais e ofertas de crédito mais justas, de acordo com o seu perfil de pagamento”.

A geografia da inclusão

Considerando as regiões brasileiras e os 22,1 milhões de consumidores que foram incluídos no mercado de crédito por meio das informações do Cadastro Positivo, o Estado de São Paulo demonstrou resultado mais expressivo, com a inclusão de 5,2 milhões de pessoas. Em ordem decrescente dos principais destaques temos: Minas Gerais (2,5 milhões), Rio de Janeiro (2,4 milhões), Bahia (1,5 milhões) e Paraná (1,1 milhão). O gráfico abaixo revela onde estão distribuídos as outras 9,4 milhões de pessoas beneficiados pela ferramenta financeira.

Metodologia

O Estudo foi realizado levando em comparação os anos de 2019 e 2020, tendo em consideração a mudança de opt-in (solicitar ativamente para fazer parte do cadastro) para o opt-out (ter de solicitar para sair) do sistema de Cadastro Positivo. Foi utilizada uma amostra de 1,2 milhão de consumidores de todas as regiões do país. Os resultados obtidos através da amostra foram extrapolados para a população brasileira considerando-se os dados da PNAD/IBGE.

 

 

Foto da capa: Divulgação

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