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Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro cumpre agenda de campanha em Vitoria da Conquista

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Por Gabriela Oliveira

O presidente da República e candidato a reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL), cumpriu agenda de campanha na manhã deste sábado (27), em Vitoria da Conquista.

Foto: Max Haack/Ascom Joao Roma

Acompanhado do seu companheiro de chapa, General da Reserva e ex-ministro de Estado da Defesa Walter Braga Netto (PL), Jair Bolsonaro foi recepcionado no Aeroporto Glauber Rocha pelos candidatos do Partido Liberal ao Governo do Estado e ao Senado da República, respectivamente Joao Inácio Ribeiro Roma Neto e Raissa Oliveira Azevedo de Melo Soares, além de lideranças políticas – inclusive a prefeita do município, Ana Sheila Lemos Andrade (UB) – e empresariais e populares. Em seguida, o candidato a reeleição Jair Bolsonaro seguiu em carreata até o Aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, onde era aguardado por grande número de simpatizantes.

Foto: Max Haack/Ascom Joao Roma

Do Aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, Jair Bolsonaro seguiu em uma motocarreata, que passou por diversas ruas da cidade, até o Estádio Municipal Lomanto Junior, onde na área externa foi montado um palanque para o ato público de campanha, que também reuniu expressivo número de pessoas.

Em seu pronunciamento, o presidente voltou a tecer críticas contra o sistema eleitoral e o Judiciário (leia-se Supremo Tribunal Federal), embora sem citar as urnas eletrônicas e nominalmente a Suprema Corte ou seus membros, afirmando que os brasileiros de bem estão unidos e não permitirão que “aqueles que querem roubar a nossa democracia” triunfem. Arrematou, enfatizando que “… A democracia se faz no voto, no voto transparente, no voto confiável, na confiança do que o seu povo quer”.

Foto: Max Haack/Ascom Joao Roma

O presidente voltou a destacar a economia brasileira, que apesar da pandemia e da Guerra na Ucrânia, conforme sublinhou, vem desafiando as expectativas negativas de analistas econômicos do mundo inteiro e apresenta evidentes sinais de crescimento. Lembrou, ainda, que sem o Brasil, a fome se alastraria pelo mundo. “Passamos momentos difíceis com a pandemia e com a Guerra (na Ucrânia), mas o Brasil emergiu. Hoje os seus números da economia são os melhores do mundo. E cada vez mais o mundo olha para nós. O mundo sem o Brasil passa fome”, pontuou o presidente.

Ao referir-se a questão da fome, o presidente recuou da declaração dada em entrevista ao programa Pânico, da TV Jovem Pan, quando criticando o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, que apontou serem 33,1 milhão de pessoas passando no pais, disse que não haveria “fome pra valer no Brasil” e que, “quem por ventura está no Mapa da Fome pode se cadastrar, vai receber, não tem fila o Auxílio Brasil. São 20 milhões de famílias”. Ao tratar da questão, em Vitória da Conquista, Jair Bolsonaro reformulou o discurso, responsabilizando a pandemia e a Guerra na Ucrânia, ao pontuar que “o Brasil passa fome”.

O presidente aproveitou ainda o ato de campanha em Vitória da Conquista para abordar algumas de suas pautas tradicionais, como seu posicionamento contra o aborto e contra o que ele chama de “ideologia de gênero”. Aproveitou ainda para fazer um aceno ao eleitorado nordestino, que atualmente, segundo pesquisas de opinião pública divulgadas, aparece majoritariamente como apoiador da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao dizer da sua alegria e emoção de “estar aqui no meu Nordeste, ao lado de vocês”.

Jair Bolsonaro não deixou de atacar o ex-presidente e seu adversário na disputa pela sucessão presidencial, petista Luiz Inácio Lula da Silva, que insinuou ser o “candidato da (Rede) Globo”. “De quem esse cara é candidato? Ele é candidato da (Rede) Globo”, afirmou.

Jair Bolsonaro usou o palanque para mais uma vez convocar, desta vez especificamente seus apoiadores de Vitoria da Conquista, para o evento do Dia da Independência, 7 de setembro, voltando a falar em patriotismo e seu compromisso, embora o Estado seja laico, com o eleitorado cristão, o respeito as Forças Armadas e a família. “Somos um só povo, um só país, uma só raça querendo cada vez mais ocupar o seu lugar, que ele merece, em todo mundo. Não tem satisfação maior do que servir à sua pátria”, apontou, acrescentando que hoje o Brasil “tem um presidente da República que acredita em Deus, respeita os seus militares, defende a família brasileira e deve lealdade ao seu povo”.

 

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