Por: MF Press Global
Um estudo publicado na revista científica internacional “Scientific Journal of Health”, revelou que o estímulo na medula espinhal promove alívio da dor.
O estudo juntou vários profissionais pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH): o médico ortopedista especialista em cirurgia de coluna vertebral e medicina regenerativa, Dr. Luiz Felipe Chaves Carvalho; o PhD em Neurociências e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues; além dos autores: Jorge Taqueda Neto, médico anestesista; Gleiviane Matos do Nascimento, fisioterapeuta; Flávia Diana Santos Figueredo, também fisioterapeuta, e Marcos Masayuki, médico ortopedista especialista em cirurgia da coluna vertebral.
Pacientes com câncer estão sujeitos a sentirem dor como resultado da doença ou do tratamento multimodal (cirurgia, quimioterapia e radioterapia). A estimulação medular espinhal (EME) é uma técnica minimamente invasiva, reversível, e possivelmente exibe poucos efeitos colaterais quando em comparação com os medicamentos usados para o alívio da dor crônica e de difícil tratamento, e tem sido amplamente utilizada em pacientes não oncológicos.
Segundo os autores, o objetivo do estudo foi relatar um caso de sucesso ao implantar o sistema em um paciente que desenvolveu dor intensa e odinofagia após tratamento radioterapêutico para neoplasia da orofaringe.
“Nosso paciente desenvolveu dor crônica do tipo mista, predominantemente neuropática, de alta intensidade e constante, e identificada como sequela tardia resultante do tratamento radioterápico.”
Segundo o estudo, entre os sintomas do paciente, estavam: dor em queimação, sensação de choque, e parestesia na região da cavidade oral e auricular bilateral, além da presença de odinofagia grave.
Resultado comprovado
Segundo os autores, o alívio contínuo e sustentado da dor foi verificado, após o implante, nas reavaliações iniciais (com 2 semanas e 1 mês) e trimestrais (a partir de 2 meses), e se mantém mesmo após de 2 anos de realizado o procedimento.
De acordo com os autores, o paciente que foi analisado no estudo respondeu com sucesso ao tratamento de neuroestimulação, mantendo o alívio contínuo e redução de 100% da dor na cavidade oral, o que possibilitou a suspensão da medicação opioide, a resolução da odinofagia, a recuperação dos hábitos alimentares, o retorno às atividades diárias, melhorando a qualidade de vida.
Dr. Luiz Felipe Carvalho é ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o tenista uruguaio Pablo Cuevas, o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então.O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa no Blanc Hospital em São Paulo.