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Biografia VAVA LOBO

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Vava completou 100 anos no dia 25 de novembro de 2022.

OSVALDO CRUZ LÔBO (VAVA)

*25/11/1922

ADELINA ANGÉLICA SILVA LÔBO

*22/10/1942

Osvaldo Cruz Lôbo nasceu em Bom Jesus dos Meiras, atual Brumado, em 25 de novembro de 1922. Filho de Israel Pio da Silva Lôbo (Tabelião) e Arlinda Meira Lôbo. Batizado 29/04 na Igreja matriz pelo vigário José Dias Ribeiro da Silva. Foram padrinhos: Marcolino Rizério de Moura e Placídia Santos Moura.

Avós paternos: Belarmino Jacundes Lobo e Ana Maria da Silva Leite e Avós maternos: Iluminato de Souza Maia e Marcionila Maia Lobo.

 O Casal Israel e Arlinda Lôbo tiveram os seguintes filhos: Aurezina Maria Lôbo (1921); Osvaldo Cruz Lôbo (Vava) (1922); Arsênio (1964); José Vitoriano Lôbo; Maria Madalena Lôbo (1972); Maria Angélica (1977); Oclidalina Maria Lôbo; Sebastião Nonato Lôbo; Belarmino Jacudes Lôbo; e Elzita Maria Lôbo.

Estudou até o 3º ano primário, e sua infância passou-a   na cidade onde nasceu e praticou as brincadeiras da época. Exerceu vários ofícios: Lavrador, pedreiro, sapateiro – ofício aprendido com Alvino Machado. Estofador, capoteiro, carpinteiro, e por indicação do senhor Hermes Santos, proprietário de cartório, em consideração à sua mãe, o indicou para exercer o ofício de porteiro de auditório no fórum local, em 1946, sendo Juiz da Comarca o Dr. Duarte Moniz Barreto de Aragão.

 Com a extinção desse cargo, passou a ser Oficial de Justiça (Ordenança do Juiz) que o exerceu até 1981, data em que se aposentou pelo Estado. Foi taxista por quase oito anos. Vava tem duas aposentadorias, uma pelo Estado e outra do INSS.

Proprietário de uma propriedade rural nos Olhos D’água, onde fazia plantações diversas de subsistência. Antes, na fazenda dos pais, trabalhou como lavrador.

 Após viver maritalmente, casou-se no civil em 28 de novembro de 1985, com Adelina Angélica Silva, nascida em 22/10/1942, na Fazenda Jacaré no município de Iramaia. Depois do casamento em Brumado, ela acrescentou ao nome de solteira o sobrenome Lôbo do marido, passando a assinar Adelina Angélica Silva Lôbo. Filha de Manoel José da Silva e de Emília Angélica Silva. Foram testemunhas: José Algarico Cardoso e José Fernandes Lima. Adelina mourou, por algum tempo, na residência do senhor Sílvio Franco.

 Da união com Adelina nasceram os filhos: Oberom Silva Lôbo, nascido em 16/04/64; Renner Silva Lôbo, nascido em 22/03/65; Maria Madalena Silva, nascida em 22/10/1972; Israel Silva Lôbo, nascido em 22/01/1976; Maria Angélica Silva Lôbo, nascida em 10/11/1977. De outros relacionamentos, segundo suas informações, teve mais quatro filhos, porém não mencionou os nomes.

DECLARAÇÕES E RECORDAÇÕES  DE VAVA:

Houve um entrevero com uma funcionária do fórum, a qual foi agredida e, por conta disso, a juíza, Dra. Magda Pereira, determinou a minha prisão, fato que superei e não guardo rancor pelo ocorrido, foi um destempero do momento.

Professa a religião católica, mas não é praticante. Não se envolve com política, é apenas eleitor.  Bate-papo com os amigos, assiste na televisão somente os noticiários, e diz detestar novelas. Sou um homem honesto, nunca comprei fiado e ou no crediário, tenho pavor a dividas, só coloco o meu chapéu onde o braço alcança.

 Os   meus pais sempre orientaram (a família) a praticar o bem, a fazer as coisas   com seriedade, lealdade e decência.

 Criei   vários bichos:  cachorro, periquito, coelho e carneiro, dentro de casa, eles eram bem cuidados e serviram-me   como companheiro e diversão.

A minha preocupação e meu maior sonho foi construir a minha casa própria e dar um teto digno para a minha família.

Não tenho medo de nada. Diz o ditado “quem tem medo não mama em onça”.  Mulher ciumenta é problema,  quando isso acontece, fico calado ou desconverso, para evitar atritos. Nunca bebi, nunca fumei, nem fui de frequentar festas, mas, com relação às mulheres, não nego, fui concupiscente. Contudo,  vivo harmonicamente com a família, não há desentendimentos entre nós.

 DECLARAÇÕES DE RUI LÔBO (SOBRINHO): “em meados dos anos 60 ele trouxe para Brumado a primeira Lambreta, conhecida como Vespa, que quando passava na rua chamava atenção, por ser a única da sua categoria a rodar na cidade de Brumado, onde só trafegava carroças e equinos”.

“Vava sempre foi muito responsável e pontualíssimo, detestava marcar um compromisso e a pessoa chegar atrasada.  Uma de suas virtudes é servir aos amigos sem buscar recompensa por isso”.

“Tenho orgulho em tê-lo como meu tio. Dele aprendi o perfeccionismo de sempre buscar a perfeição em tudo que faço”.

“Ele também foi comerciante: Nas férias forenses sempre aproveitava para ir à São Paulo visitar os parentes e trazia de lá relógios ORIENT, SEIKO, etc., que os vendia”. Comentou Rui Lôbo”.

Essa é a filosofia de vida de Osvaldo Cruz Lôbo, que adota o lema “Dar a Cesar o que é de Cesar”.

 Vava, ex-oficial de Justiça, e taxista profissional aposentado.  Vive metodicamente, e honradamente do seu salário, é controlado e prudente.  Não é de aventurar naquilo que pode manchar o seu caráter e a sua conduta de homem honrado. Esse é o seu conceito.

Tenho vários amigos aos quais dispenso lealdade e consideração, declarou Vava.

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