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Pronaf foi a fonte de 74,3% dos financiamentos para produção

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O Pronaf foi a fonte de 74,3% (396 mil pessoas) dos financiamentos para produção agrícola em 2014. Sendo a Região Sul o local que mais recebeu financiamento de algum programa de crédito para a produção (27,3%), no período de um ano, no universo de pessoas ocupadas em atividade agrícola.

As informações fazem parte do suplemento Acesso ao Cadastro Único e a Programas de Inclusão Produtiva, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada, nesta quarta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2014, havia 4,2 milhões de pessoas de 16 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência como conta própria ou empregadoras sem empregados permanentes ou com até cinco desses em atividade agrícola, exceto serviços auxiliares dessa atividade.

Desse total, 12,8% (533 mil pessoas) receberam financiamento de algum programa de crédito para a produção do trabalho principal, no período de 365 dias. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financiou 396 mil pessoas, representando 9,5% do total de 4,2 milhões ou 74,3% do contingente populacional que recebeu financiamento.

Além da Região Sul, receberam mais número de financiamentos (27,3%), seguida pela Regiões Centro-Oeste (15,4%) e a Sudeste (15,1%), Nordeste (7,2%) e Norte (6,8%). Em todas as regiões, o Pronaf atingiu um maior percentual de pessoas como fonte de financiamento.

Perfil dos beneficiados

Entre os homens, o percentual de recebimento de financiamento foi de 13,7%, enquanto entre as mulheres foi de 8,0%. Esse percentual foi de 19,5% entre as pessoas de cor branca e 8,0% entre as pessoas de cor preta ou parda.

Das pessoas que receberam financiamento, 37,9% possuíam de 4 a 7 anos de estudo, 25,7% não tinham instrução ou menos de 4 anos, 21,5% tinham 11 anos ou mais de estudo e 14,9% possuíam de 8 a 10 anos de estudo.

A proporção de pessoas que receberam financiamento de algum programa de crédito para a produção foi maior nas classes de rendimento mais elevado. O percentual de recebimento de financiamento foi de 39,2% na classe acima de 5 salários-mínimos, enquanto para os sem rendimento a meio salário-mínimo a proporção foi de 5,4%.

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