Os principais pontos do Plano Estadual de Economia Solidária da Bahia, que visa promover “o direito de cada cidadão de produzir e viver de forma associativa e sustentável”, foram debatidos nesta quarta-feira 13, durante reunião realizada na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Representantes do Governo do Estado e da União participaram do encontro que envolveu ainda a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, sob a presidência do secretário estadual do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes. “Este Conselho Estadual de Economia Solidária (CEES) está debruçado com atenção total sobre a questão e, muito em breve, teremos o documento final, que será levado à apreciação da Casa Civil”, antecipou.
PROPOSTAS
Materializado em propostas referenciadas em Conferências (Estadual e Nacional), o documento, com mais de 50 páginas, foi intensamente debatido pelo colegiado, que aposta em ajustes e mudanças no texto final. “Estamos avaliando tudo, desde a nomenclatura até as metas, passando pelas diretrizes e ações”, informa o superintendente estadual de Economia Solidária da Setre, Milton Barbosa.
As duas primeiras Conferências Estaduais de Economia Solidária, realizadas em 2006 e 2010, traçaram orientações e diretrizes que foram fundamentais para os avanços nas políticas de economia solidária no Bahia, assim como a nacional também em 2010.
O Plano Estadual de Economia Solidária ora em debate, com vigência prevista para o período de 2016 a 2019, será mais uma ferramenta para alavancar este importante segmento do país.