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OITO DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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São muitas e incontáveis as mulheres que são protagonistas das reivindicações dos seus direitos, entre eles o direito ao voto, à entrada no mercado de trabalho, o uso de roupas confortáveis, o direito político, o direito do prazer sexual, o direito de escolher e decidir sobre a maternidade, o direito de dispor o seu corpo conforme a sua pretensão.

O escritor Norberto Bobbio disse que não existiu revolução maior conduzida pelas mulheres neste século.

Muitas foram as mulheres formadoras de opinião em diversas áreas que lutaram pelos seus direitos entre elas, atrizes, atletas, cientistas, feministas, executivas, cantoras, camponesas, políticas etc.

Registre-se que algumas serviram de inspiração aos poetas, as ousadas e francas, subverteram os costumes ao criar novos comportamentos, outras marcaram pela inteligência e espírito de liderança, tudo isso sem abdicar do papel de esposa, mãe, donas de casa e educadoras dos filhos,  como o papel familiar  mais importante.

Novas conquistas e desafios   serão encarados pelas mulheres para obterem mais direitos que possam promover os interesses femininos. Elas são determinadas, fazem qualquer coisa para que se sintam recompensadas.

Disse Margaret Thatcher: “Quem quer ser líder não cruza os braços e murmura palavras doces”;  Luiza Erundina, a mulher que deixou o sertão para comandar São Paulo, “Vejo a política como instrumento de transformação e melhora da sociedade, No dia em que eu perder essa visão, saio da política”;  Hillary Clinton,  “As nações têm que investir no ser humano, especialmente nas mulheres e nas crianças”; Bertha Lutz,  lutou 14 anos para que as mulheres pudessem votar; Therezinha Zerbini, a mulher que liderou o movimento pela anistia,  “Minha indignação com a injustiça continua”; Maria Bonita,  a musa do lendário Lampião,  personagem da história do Brasil; Margarida Maria Alves, sindicalista  defensora dos homens do campo, “Nunca  fujo à luta”, foi assassinada; Carlota Pereira de Queiroz, médica e primeira deputada federal; A paulistana Esther de Figueredo Ferraz, foi  a primeira ministra do Brasil; a baiana Niomar Moniz Sodré Bittencourt dirigiu o Correio da Manhã num dos períodos mais duros da história do País, na ditadura, e manteve a mesma filosofia editorial de liberdade, de ideias e consciência crítica; A Ucraniana/brasileira  Clarice Lispector, escritora que desvendou as almas,  “Tudo que escrevi estava guardado dentro de mim”; Cora Carolina,  a poeta Goiana que só  fez sucesso após os 70 anos,  “Eu sou aquela mulher que faz a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”; Cecília Meireles a maior poeta da língua portuguesa. “Se há uma pessoa que possa  arrancar de sua infância uma recordação maravilhosa,  essa pessoa sou eu”; Rachel de Queiroz, escritora, cronista do jornal O Estado de São Paulo,  a primeira mulher da Academia Brasileira de Letras; Zuzu Angel, a estilista foi vítima da ditadura ; Luiza Helena Trajano Rodrigues, empresária proprietária do Magazine Luiza, “ O importante é delegar tarefas”; A paulista Anésia Pinheiro Machado,  primeira mulher a realizar um voo-solo no Brasil; Regina Duarte, estrela da telenovela, a “namoradinha do Brasil”, “Não sei o que seria da minha vida sem meus filhos, fui uma mãe autêntica, que teve que substituir a quantidade pela qualidade da presença”; Hebe Camargo, apresentadora de sucesso por muitos anos “Eu  mesma não acredito que estou há tanto tempo na tevê”; Janete Clair a maior novelista do Brasil, criou personagens inesquecíveis na tevê; Xuxa Meneghel, a rainha das crianças e adolescentes, protagonista  de programas infantis, músicas e  de brincadeiras, ficou famosa; A paranaense  Sônia Braga,  a  atriz  personificou o mito da mulher brasileira, ”Namorei muito, mas sempre namorei apaixonada”, o compositor Caetano Veloso foi um dos seus namorados;  Carmem Miranda, a pequena notável seduziu a América do Norte; Fernanda Montenegro, (Arlete Esteves Pinheiro da Silva) a grande dama da interpretação, grande talento, obstinação  dedicação e trabalho, são suas características. “Tudo o que tenho a dizer é que tenho uma vocação e exerço o meu ofício com todo amor e dedicação possíveis. O que me orgulha é que cheguei até aqui […] sou fruto da garra, da força e do amor dos meus antepassados portugueses e italianos. Não fui feita agora, e se agora tenho os holofotes sobre mim, é porque tenho a herança de luta dessa gente. O mérito não é meu”. Ela Pertence a Academia Brasileira de Letras; Bibi Ferreira, atriz que nasceu no palco, “Minha alma é o palco”; Tônia Carrero, divina beleza que ilumina os palcos, uma trajetória de sucesso, “Sou uma mulher feliz e realizada. Não me arrependo de nada”. Declarou aos 78 anos: “Idade não importa. É melhor ficar velha do que morrer cedo”; Cacilda Becker, atriz que virou sinônimo de teatro, Cacilda protegeu em sua casa, amigos, das perseguições políticas do regime militar”; Elis Regina, a maior cantora do Brasil, “A voz do Brasil.  “Não tenho tempo para desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas”; Chiquinha Gonzaga, a primeira grande compositora brasileira, Maestrina, pianista e compositora.

Entre outras valorosas personagens cito: Ana Botafogo,  a bailarina mais popular do Brasil; Tarsila do Amaral, pintora e grande mestra do modernismo, “Parece mentira, mas foi no Brasil que tomei contato com a arte moderna”; Hortência de Fátima Macari Oliva, a rainha do basquete, “Sempre entrei na quadra para vencer”; Maria Lenk, a maior nadadora do Brasil. “A natação é minha arma contra a velhice”; Maria Esther Bueno a melhor tenista brasileira.  Muitas outras foram e são participes do movimento libertário.

 A baiana Irmã Dulce, (Maria Rita Lopes Pontes) O anjo Bom da Bahia, construiu o hospital Santo Antonio para atendimentos da saúde dos pobres e um Orfanato para abrigar os órfãos acolhidos na propriedade de Simões Filho, tudo grátis, apenas por caridade.

 A beatificação ocorreu em 2011.  A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. Entretanto, desde que foi beatificada, em 2011, o dia de Irmã Dulce é celebrado em 13 de agosto. É conhecida com Santa Dulce dos pobres.

 “Como católica e brasileira, meu dever é ajudar. As Obras não são minhas, são de Deus”. As obras Sociais de Irmã Dulce, uma das maiores instituições filantrópicas do Brasil. “Quero morrer ao lado dos pobres”.  Ela faleceu em 13 de março de 1992. Santa Dulce dos pobres é uma referência social da Peregrina da Caridade.

Diante dessas características e objetividades das mulheres, parabenizo a todas pela passagem do Dia Internacional da mulher comemorado em oito de março.

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