O deputado federal Waldenor está em Brasília, nesta segunda-feira (29), ao lado do ex-presidente Lula, do cantor e compositor Chico Buarque, do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e de outros parlamentares que compõem a comitiva de apoio à presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal, onde, pela manhã, ela apresentou a sua defesa, na última fase do processo de Impeachment.
Dilma afirmou que “hoje só teme pela morte da democracia brasileira”, depois de ter sofrido a dor da tortura durante o regime militar e ter vencido um câncer, fatos que quase lhe tiraram a vida por duas vezes.
“Não esperem de mim o silêncio dos covardes. No passado, com as armas, e hoje com a retórica jurídica, pretendem acabar com o estado de direito (…). Não luto pelo meu mandato por vaidade ou por apego ao poder, luto pela democracia, pela verdade e a justiça”, afirmou a presidenta eleita.
Waldenor classificou o processo de Impeachment sofrido por Dilma como “um golpe parlamentar institucional”.
O deputado, que pela manhã participou de um ato pela democracia e prestou a sua solidariedade à mandatária brasileira, voltou a defender a inocência de Dilma.
“A nossa presidenta está sendo vítima de uma grande injustiça. Ela não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa, não desviou recurso público, não mantém contas ocultas o exterior e, muito menos, recebeu propinas para a realização de campanhas eleitorais. A nossa presidenta não atentou contra a Constituição brasileira e, por isso, não cometeu nenhum crime de responsabilidade”, afirmou.
Agora à tarde, Dilma Rousseff responde a questionamentos dos senadores da república.