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Para Waldenor, é contraditório julgarem Dilma e salvarem Cunha

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Em pronunciamento realizado no plenário da Câmara dos Deputados, na tarde da segunda-feira (29), o deputado federal Waldenor Pereira defendeu mais uma vez a presidenta Dilma Rousseff, quem, para ele, “sofre uma das maiores injustiças desse país”.

O parlamentar baiano considera contraditório que Dilma seja julgada, após ter provado a sua inocência, enquanto o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aliado do presidente golpista Michel Temer, ex-presidente da Câmara e responsável por acolher o processo de Impeachment, continua parado.

“A presidência dessa Casa, de forma protelatória, resiste em colocar em pauta o processo de cassação desse que é reconhecido como responsável pelo cometimento de vários crimes: lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, recebimento de propinas milionárias, manutenção de contas bancárias ocultas no exterior”, relatou Waldenor.

O deputado citou ainda que Cunha é réu no Supremo Tribunal federal (STF), indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF), afastado das suas funções parlamentares e cassado pelo Conselho de Ética da Câmara.

Para Waldenor, o Senado Federal hoje “julga uma presidenta honesta, honrada, que não cometeu nenhum crime de responsabilidade e não atentou contra a Constituição brasileira”.

“Em sua manifestação no Senado federal, a presidenta Dilma Rousseff fez calar a voz dos, hoje, situacionistas, revelando com clareza, com precisão, todo o procedimento contábil que envolveu a publicação dos decretos que representam a justificativa do seu afastamento”, acrescentou o deputado federal.

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