Na maioria destes casos, os criminosos entraram sem dificuldade para realizaram as atrocidades
Por: ztrax
Na última semana de março de 2023, um menino de 13 anos entrou na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, matando uma professora e deixando outras quatro pessoas feridas usando arma branca até ser contido por professores. Na semana seguinte, um homem entrou na creche Cantinho Bom Pastor, localizada na cidade catarinense de Blumenau – considerada uma das mais seguras do Brasil, segundo o IPEA – e assassinou quatro crianças entre quatro e sete anos usando uma machadinha. Os criminosos de Santa Catarina se entregou após o ataque que reforça a triste estatística de crimes em instituições de educação e os ataques em creches e escolas se tornaram comuns
Desde 2011, o Brasil testemunhou 10 ataques com vítimas em escolas e creches em diversas cidades. Na maioria destes casos, os criminosos entraram sem dificuldade para realizarem as atrocidades até serem parados pela ação emergencial de professores ou pessoas que trabalham nestas instituições:
“Estes ataques se tornaram uma rotina triste e constante nas escolas, espaço onde as crianças, que já são vulneráveis pela idade, ficam mais expostas” explica Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax, empresa de monitoramento de pessoas e ativos.
O especialista explica que é impossível saber quando os crimes vão acontecer, mas existem ferramentas tecnológicas que podem agilizar ações para conter estes criminosos tão logo os ataques estavam acontecendo:
“As reações das pessoas que tentaram parar estes massacres funcionaram, mas também colocam em risco as vidas de quem está tentando ajudar deter os criminosos. Para estes casos, é importante criar um sistema efetivo para atender prontamente essas ameaças até a chegada da força policial através do botão de pânico”.
Em uma escola na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por exemplo, dez professores utilizam o botão do pânico discreto que, ao serem acionados, mandam um alerta para a central, fazendo com que uma viatura chegue ao local mais rápido possível:
“Em uma das oportunidades em que o botão de pânico foi acionado, um professor desconfiou que um aluno estava armado e, quando a equipe de segurança chegou, identificou que o perigo era real e acionou viaturas da brigada militar e da guarda municipal. Uma tragédia, sem dúvida alguma, foi evitada neste dia” explica Marcelo.
Botão do Pânico passa a ser dispositivo indispensável nas escolas e creches.
O sistema de botão de pânico discreto e portátil traz esta sensação de segurança e de maior agilidade na resposta das equipes de segurança. Se antes os professores só podiam correr e se esconder, agora podem acionar auxílio imediato de uma central de monitoramento contratada ou até diretamente para os celulares dos colegas na mesma escola só que em outras salas ao invés de ligar para o 190, que muitas vezes demora demais no atendimento da chamada.
“Essa agilidade traz mais segurança para professores, funcionários, alunos e pais. Realmente existe essa sensação de segurança quando o equipamento é acionado nas escolas, trazendo uma resposta mais efetiva para todos os problemas alertados. Quantos crimes poderiam ter sido evitados com um simples botão de pânico portátil? As escolas e os gestores públicos dos municípios precisam dar mais atenção para essas ocorrências pensando não de forma paliativa ou até pós evento, mas sim como agir de forma mais imediata e assertivas nesses casos” completa Marcelo Lonzetti.