Números do IBGE apontam crescimento no desemprego durante o primeiro trimestre de 2023, mas empresas do setor de serviços demonstram expansão e crescimento do número de postos de trabalhos formais na categoria
Por: Naves Coelho Comunicação
O início de 2023 pode ter sido desafiador para a maioria dos setores da economia, o que refletiu no número absoluto de desempregados no Brasil, que cresceu quase 10% se comparado ao trimestre anterior, em 2022. Dados do IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), demonstram que a taxa de desemprego no Brasil atingiu a casa dos 8,8% durante o primeiro trimestre de 2023, o que equivale a cerca de 9,4 milhões de pessoas desempregadas, ante 8,6 milhões no último trimestre de 2022.
Apesar do panorama geral, alguns setores da economia figuram em um cenário contrário, de crescimento e aumento no número de contratações. Somente em fevereiro deste ano, dos 240 mil novos postos de trabalho, 164 mil foram criados pelo setor de serviços, seguido pela construção civil.
Segundo Clessia Oliveira, gestora de RH da Bem Protege, o crescimento do setor nos últimos anos indica uma retomada da categoria após a pandemia. “O mercado e oferta de serviços têm crescido nos últimos meses, o que contribuiu para que houvesse essa guinada de quase 9% durante todo o ano passado”.
Ainda de acordo com Clessia, a expansão desse tipo de negócio deve continuar durante todo o ano de 2023: “As pesquisas refletem o bom momento da categoria e as contratações acusam essa expansão. No mês passado, centenas de pessoas foram contratadas em regime CLT para trabalhar tanto presencialmente, quanto em home office, o que representa um crescimento não só do mercado, mas da geração de emprego no setor. Já as empresas de setores como o de tecnologia e o de varejo, por exemplo, passam por momento delicado, com crescente nas demissões em massa e layoffs”.