Efetivos do Pelotão do 17º Batalhão da Polícia Militar de Carinhanha, da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe/Mata Atlântica) e da Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp), que participam da Força-Tarefa da Secretaria de Estado da Segurança Pública da Bahia envolvidos na megaoperação para identificação e prisão do bando que teve a tentativa frustrada de assalto aos bancos e assassinou dois Policiais Militares em Bom Jesus da Lapa na madrugada do úlrtimo dia 23, cumpriram, na quinta-feira (26), mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz substituto da Comarca de Carinhanha, João Batista Pereira Pinto, contra Elder Ribeiro Silva, vulgo Dinho da Barra da Parateca.
Contra o outro suspeito de participação na ação criminosa em Bom Jesus da Lapa, Maurício Moraes Ribeiro, vulgo Maurício da Barra, foi expedido mandado de prisão temporária, em razão do mesmo ter se apresentado espontaneamente à delagada titular da Delegacia Territorial de carinhanha, Belª Indira Fátima Rodrigues Marques.
De acordo com informações do gabinete que coordena as operações instalado em Bom Jesus da Lapa, mensagens interceptadas pelo Serviço de Inteligência da PM apontam a ligação entre os suspeitos presos com pelo menso um integrante do bando que participou da tentativa frustrada de assalto as instituições bancárias de Bom Jesus da Lapa e do assassinato de dois Policiais Militares. Os indícios apontados pela Política Militar foram aceitos pelo magistrado que expediu os mandados de prisão preventiva e temporária.
Na Delegacia Territorial de Polícia Civil de Carinhanha e os dois suspeitos foram interrogados pela delegada titular, Indira Marques, e estão custodiados à disposição das autoridades judiciais.
Segundo fontes do gabinete da Força-Tarefa em Bom jesus da Lapa, o suspeito Elder Ribeiro Silva, vulgo Dinho da Barra da Parateca, teria confessado em seu depoimento a participação no assalto à agência dos Correios de Serra do Ramalho, no ano passado. Nessa ação, dois bandidos foram mortos no confronto com a Polícia Militar e outros dois presos em Paratinga, em fevereiro último.
Segundo o Blog Folha do Vale, o advogado dos suspeitos, Jenilton Pereira Teixeira, teria afirmado que as prisões foram “desnecessárias e arbitrárias”, destacando, inclusive, que os mandados somente teriam sido expedidos pela Justiça após a prisão dos seus clientes. De acordo com o advogado, seus clientes têm residência fixa e em nenhum momento se furtaram de comparecer à Justiça, o que reforçaria a tese da ilegalidade das prisões.
A reportagem do JS tentou, sem sucesso, contato com o advogado, mas apurou que ele já estaria providenciando um pedido de relaxamento das prisões.