Em mais um evidente desrespeito contra o patrimônio público, fruto da irresponsabilidade da ex-gestão municipal de Itambé, o atual Governo do prefeito Eduardo Gama deparou com uma verdadeira desordem em centenas de pastas de documentos oficiais pertencentes ao Arquivo Municipal, entre eles documentos de suma importância, procedentes do Departamento Municipal de Contabilidade e de outros setores.
De acordo com o secretário municipal de Finanças e Gestão Orçamentária, Leonardo Meira, grande parte destas pastas contábeis foi encontrada em situação de descarte no prédio do antigo Superlar, num completo e inacreditável descaso. “A situação nos deixou perplexos, foi uma demonstração evidente da falta de zelo e de compromisso com o bem público por parte do ex-gestor”, destacou o secretário.
Além disso, Leonardo informa que outras pastas de documentos oficiais como Leis, Decretos e Portarias, foram abandonadas pela antiga Administração em salas anexas ao prédio da Prefeitura, onde funcionava até o final do ano passado o Conselho Tutelar. Já outras pastas foram encontradas na mesma situação de desprezo, completamente tomadas pela poeira, no prédio onde abriga o Cineteatro.
Conforme o secretário municipal de Administração, Alex Amorim, a Prefeitura está iniciando a organização dos documentos para em seguida alocá-los em um espaço adequado. Ele ressalta que o prejuízo para o Município pode ser incalculável, já que muitos documentos podem ter sido perdidos durante esse processo abandono, “fato que certamente vai comprometer o andamento das ações da Administração Municipal, que depende diariamente de consultas a Atos Administrativos e a outros documentos para o bom andamento dos trabalhos”, afirmou.
O prefeito Eduardo Gama destaca que a reorganização destes documentos vem sendo um trabalho minucioso e está requerendo da equipe de Governo paciência e muita atenção. “Infelizmente é mais um ato desrespeitoso e, sobretudo criminoso da gestão anterior, que estamos nos deparando”, disse o prefeito, pontuando que o abandono encontrado nos documentos públicos fere claramente os Princípios Básicos da Administração Pública, constituindo assim um ato de Improbidade Administrativa. “Todas as medidas serão tomadas junto aos órgãos competentes, para que os responsáveis sejam punidos em razão de mais um crime contra o patrimônio público”, concluiu o prefeito.