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A liderança e o combate às fraudes e ao assédio

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As atitudes e decisões dos líderes moldam a organização, tanto para o bem quanto para o mal, pois eles são exemplos vivos e referências para os demais colaboradores. Assim, cabe à liderança a construção de uma cultura interna condizente com uma instituição íntegra, com um ambiente de trabalho sadio e propício para a satisfação das pessoas e alcance dos objetivos globais.

Dessa maneira, os líderes, desde as mais elevadas instâncias hierárquicas, estabelecem processos e práticas no cotidiano de estímulo ao cumprimento das regras de boa conduta, ética e bons relacionamentos, internos ou externos, desencorajando atitudes na direção oposta, como fraude, assédio, discriminação, ilicitudes ou outras irregularidades.

A comunicação assume papel fundamental, pois, por meio dela, os líderes reforçam a mensagem direta, correta e motivadora, para todos numa empresa permanecerem alinhados com os propósitos e cultura estabelecidos.

Nesse contexto, não se imagina apenas uma assinatura no código de conduta ou a presença num treinamento de Compliance. Do líder, espera-se um comprometimento proativo, genuíno e inspirador. A forma e a regularidade, como destacam os preceitos da cultura organizacional, definirão o êxito da sua abordagem.

Como exemplos de sucesso, um líder pode atuar diretamente para:

  • A implementação de Sistemas de Compliance, com apoio direto e explícito da liderança da empresa.
  • A adoção de Canal de Denúncias terceirizado e profissional, a fim de prevenir e detectar irregularidades de qualquer natureza.
  • O incentivo constante para seus liderados agirem de maneira adequada, respeitosa, lícita, honesta e profissional. 
  • A colocação da ética e integridade como fatores inegociáveis e prioritários, mesmo quando isso significar alguma perda no curto prazo.

Desse modo, a liderança influencia os funcionários, estabelece um clima organizacional harmonioso e protege a Entidade contra a ocorrência de fraudes, assédios ou outros males prejudiciais a todos.

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