Teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde
por Solimar Luz|Rádio Nacional
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro aprovando um novo produto para identificação e diagnóstico da febre maculosa.
O Instituto de Biologia Molecular do Paraná desenvolveu esse kit, que se torna o segundo autorizado no Brasil com essa finalidade. O kit utiliza a técnica de PCR, permitindo a detecção do material genético das bactérias transmitidas pela picada do carrapato-estrela.
Conforme determinação da Anvisa, o teste deve ser realizado por profissionais da área da saúde com conhecimento específico em biologia molecular.
A febre maculosa é transmitida através da picada do carrapato-estrela infectado e não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados.
Os seres humanos geralmente são hospedeiros acidentais do carrapato.
Os equídeos, como cavalos, são os hospedeiros preferidos da bactéria da febre maculosa, mas ela também pode parasitar bovinos, animais domésticos e animais silvestres.
Os sintomas da febre maculosa incluem febre, dores de cabeça e musculares, mal-estar, náuseas, vômitos, manifestações hemorrágicas e manchas avermelhadas na pele.
Essa aprovação da Anvisa proporciona mais uma opção para o diagnóstico preciso da febre maculosa, contribuindo para um tratamento eficiente e oportuno da doença.