Na segunda-feira (6), o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), atuando no âmbito do programa Bahia Sem Fogo, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), controlou o incêndio na Reserva Natural Serra das Almas, em Rio de Contas, na Chapada Diamantina. A informação foi divulgada durante reunião no Gabinete da Sema, com participação do secretário Geraldo Reis e do comandante-geral do CBMBA, coronel Francisco Telles.
“Estamos alinhando algumas medidas de prevenção e combate no âmbito do programa Bahia Sem Fogo, uma importante parceria entre diversas instituições, entre as quais o Corpo de Bombeiros e o Inema têm grande relevância”, afirmou Reis. “Ainda hoje, teremos a chegada de uma aeronave Air Tractor, que será mantida de sobreaviso no aeroporto de Lençóis para atuação em situações de grandes incêndios, com capacidade de carregar cerca de 1,8 mil litros de água. Também iremos proceder, por meio do Inema, com o recadastramento das brigadas voluntárias, para que possam receber novos equipamentos de combate a incêndio e EPIs que estão sendo adquiridos pela Sema”, acrescentou.
Dezoito homens do Corpo de Bombeiros e de brigadas voluntárias continuam trabalhando nas áreas atingidas em Rio de Contas, por terra e também com equipamento aéreo com Bambi Bucket, bolsa que transporta água para auxiliar no combate. Segundo o subcomandante do 11° Grupamento de Bombeiro Militar, major Jean Vianey, que atua na região, “após monitoramento não foram visualizados pontos de reignições ou propensão de fumaça de pontos quentes. Até o momento, incêndio em situação de controle e constante monitoramento”.
Durante a reunião, a diretora-geral do Inema, Márcia Telles, informou que ainda não foi possível realizar a inspeção e uma medição georreferenciada da área atingida, a fim de avaliar os impactos ambientais, o que somente poderá ser feito após a completa extinção do fogo e liberação da área pelo CBMBA.
A causa do incêndio na Serra das Almas, iniciado na última sexta (3), ainda não foi esclarecida, mas há a possibilidade de uma ignição por causa natural, “visto que o fogo foi iniciado de cima para baixo da montanha, segundo relatos”, sinalizou coronel Telles.