A pesquisa também revela sensível melhora na aprovação da economia.
Por Comunicação/Agência VFR
Uma nova pesquisa realizada pela Futura Inteligência, empresa com mais de 30 anos no mercado, aponta crescimento nos índices de avaliação positiva do executivo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela população brasileira em 200 dias de governo, na comparação com os 100 primeiros dias. A pesquisa também revela sensível melhora na aprovação da economia.
A pesquisa “Avaliação Nacional”, da Futura, mostra que 43% dos entrevistados consideram o desempenho do governo federal ótimo ou bom, ante 38,6% verificados em março deste ano.
Entre os que consideram o governo regular o índice passou de 36,6% em março para 33,9% em julho. Já os que avaliam o desempenho do executivo federal como ruim ou péssimo ficou estável, em 21,5%, em março e em julho.
Foram ouvidas entre os dias 14 e 17 de julho 1.000 pessoas com idade a partir de 16 anos pelo método CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.
Entre os que consideram o governo ótimo ou bom, 58,3% são mulheres, 65,7% ganham até um salário-mínimo, 49,5% são pessoas com mais de 60 anos e 52,6% moram na região Nordeste do país.
Ainda de acordo com a pesquisa, enquanto a avaliação do desempenho do governo federal entre a população brasileira subiu 4,4 pontos percentuais entre março e julho, o índice de aprovação do presidente Lula oscilou positivamente, de 44,1% para 45,6% 1,5 ponto percentual, ou seja, dentro da margem de erro. A pesquisa ainda evidencia que os índices de aprovação do presidente são superiores aos de aprovação de seu governo.
Nos recortes regionais, a pesquisa de julho mostra que os melhores índices de aprovação ao governo federal entre os brasileiros estão concentrados nas regiões Nordeste (52,6% de ótimo ou bom) e Norte (50,4%). No Sudeste, o governo é aprovado por 40,8% dos entrevistados, enquanto no Sul, por 32,2% e no Centro-Oeste, por 22,6%.
Os mais elevados índices de reprovação do governo, ou seja, entre os que o consideram ruim ou péssimo, estão no Centro-Oeste (47,7%) e no Sul (46,2%). No Sudeste, o governo é reprovado por 32,8% dos entrevistados, enquanto no Norte, por 30,5% e, no Nordeste, por 28,2%.
Avaliação da economia
A pesquisa da Futura Inteligência também ouviu os brasileiros sobre a situação da economia e o desempenho dos serviços públicos – saúde, educação e segurança pública.
Entre os entrevistados, 17,7% consideram a situação da economia como ótima ou boa, ante 10,2% na pesquisa de março (queda de 7,5 ponto percentual, fora da margem de erro). Entre os que consideram o desempenho da economia regular o índice passou de 32,4% em março para 38,9% em julho. Já entre os brasileiros que avaliam a situação econômica como ruim ou péssima o índice oscilou de 54,6% em março para 42,8% em julho (queda de 11,8 pontos percentuais, também fora da margem de erro).
A pesquisa de julho realizada pela Futura também aponta que 38,68% dos brasileiros consideram a política de combate a inflação pelo governo como boa ou ótima, 22,94% avaliam como regular e 36,74%, como ruim ou péssima.
Ainda conforme os dados da pesquisa, 34,81% avaliam a política de geração de empregos como ótima ou boa, 26,54% dizem ser regular e 36,41%, ruim ou péssima.
Na avaliação dos serviços públicos, 24,7% avaliam a educação como ótima ou boa, 37,9% a consideram regular e 36,3%, ruim ou péssima. Em relação à segurança pública, 20,1% dos entrevistados consideram o desempenho do governo na área como ótimo ou bom, 34% avaliam como regular e 44,8%, como ruim ou péssima. Já em relação à saúde pública, 15,14% consideram o desempenho do governo como ótimo ou bom, 32,08% avaliam como regular e 51,9%, como ruim ou péssimo.
Ao serem perguntados sobre o que deve ser prioridade no governo, 30,3% disseram, na pesquisa de julho, ser a área da saúde, enquanto 20,7% consideram que a educação deve ser prioridade, e 18,1%, o combate ao desemprego. Já outros 9,7% disseram que o setor prioritário é a segurança, 7,6%, a agricultura e 8,1%, o combate à inflação.
Na pesquisa de março, saúde (33,9%), educação (20%), combate ao desemprego (19,1%), segurança (8,4%), agricultura (8,2%) e combate à inflação (6%) também foram elencados pelos entrevistados na mesma ordem de prioridades verificada em julho.