De acordo com o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2015, as universidades estaduais do Estado (Uneb), Campus de Salvador, de Vitória da Conquista (Uesb) e de Itabuna/Ilhéus (Uesc), ficaram entre as melhoras do Brasil, superando a médica nacional em algumas disciplinas, ao conseguir Conceito Preliminar de Curso (CPC) mais alto que instituições particulares e outras públicas. Os resultados foram divulgados este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio Teixeira (Inep).
Alguns cursos se aproximaram da nota máxima (5), como é o caso de Psicologia da Uneb (campus de Salvador), avaliado com 4,7422, ficando, em terceiro lugar – seguido da Universidade Federal do Recôncavo –UFRB (7º) e Universidade Federal da Bahia – Ufba (10º) – entre as graduações da disciplina no País. A explicação para o desempenho é o enquadramento às diretrizes curriculares.
A Uneb, em Salvador e Juazeiro, também foi bem avaliada pelo Enade – exame que todo estudante concluinte precisa fazer para obter o diploma – no curso de Direito, com notas 4,3391 e 4,0616, respectivamente. A Uesb (Conquista) teve destaque nos cursos de Administração (4,0915) e Direito (4,0886). Na Uesc, o curso mais bem avaliado foi o de Direito, com a nota 4,0278.
O secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro, destacou que este resultado comprova a qualidade das universidades públicas da Bahia. “Temos dialogado muito com os reitores, buscando ampliar cada vez mais a participação das universidades na melhoria da educação básica, aproveitando toda a expertize que possuem. Já temos parcerias importantes na implantação dos Complexos Integrados de Educação, junto com a Uneb e UFSB [Universidade Federal do Sul da Bahia]”.
Segundo ainda Pinheiro, o Governo também está ampliando o perfil da participação das universidades públicas da Bahia na formação de professores e formatando junto com elas o projeto para as licenciaturas interdisciplinares”. O secretário também destacou “o projeto Mais Futuro, que está contribuindo para a garantia de permanência daqueles estudantes com maior vulnerabilidade social”.