Relações bilaterais transcendem o esporte e se consolidam no setor agrícola, com exportações estratégicas e cooperação para fortalecer as cadeias produtivas
Por Imprensa/MAPA
Enquanto Brasil e Jamaica fizeram, hoje (02), o último jogo da fase de grupos, uma história de colaboração vai além dos campos de futebol, traçando uma trajetória sólida de cooperação que abrange múltiplos setores, com foco especial no agronegócio. Essa parceria histórica visa a fortalecer suas relações e assegurar a segurança alimentar de ambas as nações.
No cenário agropecuário, o Brasil e a Jamaica unem forças em um esforço colaborativo. O Brasil, com sua vasta extensão territorial e recursos naturais abundantes, mantém uma das indústrias agrícolas mais produtivas e expressivas do globo. Em contrapartida, a Jamaica, embora possua solo fértil e clima propício para a agricultura, enfrentou desafios no desenvolvimento de seu potencial agrícola.
Conforme aponta o AgroStat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro) referente a 2022, o Brasil exportou diversos produtos de destaque para a Jamaica, somando US$ 54,9 milhões. Entre os itens estão US$ 9,5 milhões de carne bovina industrial, US$ 9,2 milhões de milho, US$ 2,4 milhões em ração para animais e US$ 415,8 mil em café solúvel.
A colaboração entre as duas nações se traduz em um compromisso de construir um futuro próspero e resiliente no campo agrícola. Isso envolve a partilha de conhecimento, tecnologia e experiência para impulsionar o crescimento econômico, garantir a segurança alimentar e incentivar práticas sustentáveis. Essa aliança visa a beneficiar tanto as populações envolvidas quanto o meio ambiente.
Enquanto no campo esportivo, a vitória era essencial para a Seleção Feminina, na área do agronegócio, a parceria Brasil-Jamaica se mostra como um exemplo de cooperação e esforços conjuntos que transcendem fronteiras e contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável de ambos os países.
