Índice de Preços ao Consumidor Semanal apresenta ligeira queda na segunda semana de agosto, acumulando alta de 4,05% em um período de 12 meses
Por Luigi Mauri/ Agência Brasil 61
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma pequena queda de 0,07% na segunda semana de agosto, porém mantém um acúmulo de alta de 4,05% nos últimos 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram uma redução em suas taxas de variação.
De forma geral, o maior impacto na queda do IPC-S provém do grupo de educação, leitura e recreação, que passou de 0,50% para -0,64%.
A desaceleração da inflação também foi observada nas sete capitais brasileiras pesquisadas pelo índice: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
Em muitas dessas capitais, houve uma queda nos preços relacionados ao grupo de alimentação, contribuindo para o cenário de deflação em Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Destaca-se, por exemplo, a redução de 19,60% no preço da tarifa de ônibus em Belo Horizonte pelo segundo período consecutivo, além dos aluguéis residenciais.
Em Recife, os preços das passagens aéreas caíram 11,70%, enquanto em Salvador e São Paulo a queda foi de 8,80%.
Por outro lado, o aumento da inflação foi mais percebido nos grupos de habitação (de -0,22% para -0,09%), saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,63%) e vestuário (de -0,30% para -0,24%).
Dentre as capitais, Porto Alegre viu um aumento de 10,00% nos preços de “jornais”, enquanto Salvador teve um aumento de 10,00% no preço da gasolina, seguido por um aumento de 8,90% no etanol na cidade.
Os dados foram fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE. A ligeira desaceleração da inflação e suas variações nas diversas capitais indicam nuances no comportamento dos preços e do custo de vida dos brasileiros.
