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Saúde Mental do Município promove o Ato 18 de Maio pelo Dia Nacional Da Luta Antimanicomial

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Na próxima quinta-feira, 18, a partir das 13h, a Coordenação de Saúde Mental e o Coletivo da Luta Antimanicomial de Vitória da Conquista vão realizar o Ato 18 de Maio – Dia Nacional Da Luta Antimanicomial. Com o lema  “Para Que Não Se Esqueça, Para Que Nunca Mais Aconteça”, o ato será na Praça Nove de Novembro, e contará com o apoio de instituições de ensino superior do município.

Várias atividades estão programadas para quem passar pelo local do evento, todas oferecidas pelos Serviços de Atenção à Saúde Mental do Município: CAPS II, CAPS III AD, CAPS IA, Consultório de Rua. Haverá também várias intervenções artísticas e culturais. A coordenadora da Saúde Mental do Município, Thayse Fernandes, considera que “levando em conta a atual situação que atravessamos, é urgente a necessidade de se aprofundar no debate sobre as políticas de saúde mental do município de Vitória da Conquista e região”. Ela complementa: “É necessário pensar nisto como um problema de todos”.

Nesse contexto, um ato público convoca a sociedade para reforçar uma luta que é de todos e propõe a defesa aos Direitos Humanos. O Dia Nacional da Luta Antimanicomial convida toda a comunidade conquistense à reflexão sobre o cuidado em saúde mental e pela defesa de tratamento humanizado e políticas públicas para as pessoas com sofrimento mental.

O Dia 18 de Maio – A data marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data instituída em 1987 com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”. A luta reforça a importância de se ultrapassar as formas excludentes e violentas de tratamento das pessoas em sofrimento mental e promover a reinserção social daqueles que, por muitas décadas, foram uma ameaça à sociedade. A Lei 10.216 vem promover uma transformação na oferta de tratamento, com serviços alternativos de tratamento, com base comunitária e com a perspectiva de atenção psicossocial, não restringindo o tratamento à medicalização. Dessa forma, a Política de Saúde Mental prevê o fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos e que sejam abertos serviços substitutivos: os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), as Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, Centros de Convivências, as Oficinas de Geração de Renda, dentre outros.

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