Os profissionais da educação municipal de Vitória da Conquista, após assembleia na tarde da última sexta-feira, 26, votaram pela permanência da paralisação das atividades nas escolas e creches do município. Durante assembleia, foi apresentada para a categoria a proposta do governo após o último encontro ocorrido no gabinete do prefeito, na quinta-feira, 25.
Depois de socializado junto a categoria o resultado da reunião com o governo, as propostas oferecidas foram julgadas insuficientes para contemplar as necessidades dos profissionais da educação municipal, que votaram pela continuidade da greve até que as solicitações pleiteadas sejam atendidas. Não ocorreram avanços significativos sobre as propostas pedagógicas e financeiras, principalmente em relação ao plano de carreira.
Para a professora Rosane Almeida, a greve se faz necessária uma vez que é imprescindível a união dos educadores para alcançar o objetivo principal de todos os profissionais: a melhoria da qualidade de trabalho. “A greve foi o último recurso que nós de fato utilizamos, pois antes de paralisarmos as atividades, tivemos a coerência de apresentar ao governo o termo de repactuação, numa negociação que gerou três rodadas no decorrer de 15 dias. Nossa greve é justa, legal e tem reivindicações que garantem a nossa qualidade de trabalho. Qualidade esta que não se resume apenas no reajuste salarial, mas também na garantia da qualidade do ensino”, afirmou a professora.
Foi solicitada na manhã desta segunda-feira uma nova reunião com o governo. Enquanto a contraproposta não for apresentada, a greve da educação municipal permanece sem data definida para o término, até que ocorram progressos diante das exigências da categoria.