redacao@jornaldosudoeste.com

MOACYR PINHEIRO

Publicado em

(Titular atual)

(Moacyr Pinheiro Silva)

(1933)

Nasceu na cidade de Caculé-BA, no dia 9 de dezembro de 1933, filho de Rosalvo Silva e Odete Pinheiro Silva.

Neto paterno de Benjamin da Silva Mattos e Laurinda Teixeira da Silva, ambos originários de velhos troncos da Chapada Diamantina. Neto materno de Antônio Pinheiro de Azevedo e Tergina Eulália de Jesus. Antônio era descendente do clã dos Pinheiros de Azevedo, cujo domínio, no século XVIII , espalhava-se por vasta região do sertão , de Bonito (Igaporã) a Bom Jesus dos Meiras (Brumado) , de Rio de Contas a Serra das Almas, em Jacaraci. Ela,  Tergina, filha de Anna Eulália de Jesus e cel. Marciano Garcia Leal, este, neto de Domingos Garcia Leal e Joaquina Maria de Santana, ambos naturais do norte de Portugal, da Província de Trás-os-Montes, Freguesia de Santiago Mourilhe, Termo de Montalegre, Comarca de Chaves, sob a jurisdição episcopal do Arcebispado de Braga.

Casou no dia 12 de abril de 1969, com Idália Saback de Oliveira, nascida no dia 31 de julho de 1935, que passou a assinar-se Idália Oliveira de Pinheiro Silva, filha de Cícero Bastos e Oliveira e de Judith Saback de Oliveira. São pais de três filhos, todos nascidos em Salvador: Gustavo Pinheiro, nascido em 16 de dezembro de 1971 , o qual se casou, no dia 7 de junho de 1996, com Eléa Bulhosa Mercês, e que, por sua vez, são pais de  Lucas Bulhosa Mercês Pinheiro, nascido em Salvador, no dia 8 de maio de 2001 ; Ludmila Pinheiro, solteira, nascida no dia 14 de novembro de 1973; Juliana Pinheiro, solteira, nascida no dia 4 de março de 1977.

Fez o curso secundário, primeiro ciclo, no Colégio Ipiranga, então sob a direção do educador prof. Isaías Alves, concluindo-o em dezembro de 1949. O curso relativo ao segundo ciclo , fez no Colégio Estadual da Bahia – Central, concluindo-o em dezembro de 1952.

O curso universitário de engenharia civil, fê-lo na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, diplomando-se no dia 11 de dezembro de 1957.

Participou, no início da década de 50, da Academia de Faiscadores e Ensaístas, sob a orientação do saudoso prof. Sócrates Marback.

Trabalhou na obra de construção da BR- 31 , no Estado do Espírito Santo. Em 1961 , transferiu-se para a Petrobrás, exercendo as funções de chefe do Setor de Construção e Montagem do Terminal Marítimo de Ilhéus. Em 1962, foi designado chefe do Serviço de Obras do Terminal Marítimo Almirante Alves Câmara – TEMADRE. O golpe militar de 1964 o atingiu nessa função . Fundou a empresa PONTEL – Pontes e Estradas Ltda. , da qual, por longos anos, foi seu diretor técnico . Nos quadros de funcionário do DERBA, foi coordenador dos serviços de estruturas. Dirigiu, também, o SAO – Serviço de Administração e Obras do Departamento Aeroviário da Bahia.

Anistiado em 1979, foi reintegrado à Petrobrás.

Publicou, em edição reprográfica interna da Assessoria de Programação e Orçamento do DERBA, dois opúsculos: Organização dos serviços rodoviários dos municípios e o Plano piloto de estradas vicinais do município de Mirangaba.

Atualmente, vem desenvolvendo trabalhos na área de genealogia, mediante pesquisas realizadas em arquivos nacionais, estaduais e municipais, inclusive em consultas aos arquivos da Torre do Tombo, Distrital da Vila Real e de Braga (Portugal) . Os trabalhos genealógicos, ora em execução.

Envolvem velhos troncos de famílias sertanejas, especialmente desbravadores do alto sertão do sudoeste da Bahia, que na labuta dos gados em currais das terras sem-fins da Casa da Ponte, edificaram povoados, vilas e cidades, plasmando comunidades, escrevendo seus nomes, os Garcias, os Castros, os Teixeiras, os Leais, os Silvas, os Matos, os Medrados e tantos outros, nas páginas da história regional.

Em fase final de elaboração: Teive & Argolo – velho tronco do Recôncavo da Bahia. Também, em conclusão: Teive e Argolo versus Mendes da Costa – uma questão de terra na ilha de Madre de Deus, e Tábuas Genealógicas do Velho Tronco Garcia Leal.

Deixe um comentário