Uma mesa redonda promovida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), na manhã desta sexta-feira (1º), em Salvador, discutiu o apoio do Governo do Estado às orquestras amadoras e à música baiana em geral. O evento faz parte do IV Fórum para Bandas Filarmônicas, que começou na quinta (30) e segue até este domingo (30), na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no bairro do Canela, com palestras, mesas redondas e oficinas voltadas a debater ideias sobre o setor.
“O Governo do Estado tem uma forma bem democrática de investimento na música. Ele tem um Fundo de Cultura da Bahia [FCBA], onde gera os editais anualmente, e tem também o programa FazCultura, que é um investimento de R$15 milhões não só em música, mas música é sempre o que usa mais essa lei de incentivo, que é através da isenção do ICMS. A gente atende o maior número de cidades possível. Movimentamos bastante essa cadeia produtiva, mesmo neste momento de crise”, explicou a coordenadora de música da Funceb, Alessandra Pamponet.
O processo de transformação das filarmônicas em patrimônio cultural também foi abordado. “Nós estamos aqui, neste primeiro momento, para ouvir os detentores, os responsáveis pelas filarmônicas, para ver como encaminhar isso porque, até então, não recebemos nada nesse sentido de patrimonialização”, afirmou o diretor de Preservação do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), também unidade da Secult, Roberto Pellegrino.
O Fórum é realizado pela Escola de Música da Ufba e Federação de Bandas Filarmônicas da Bahia (Febaf-BA), com apoio da Funceb. As inscrições são gratuitas. Neste sábado (2), às 18h, haverá o Encontro de Bandas Filarmônicas, no Palácio da Reitoria da Ufba, no mesmo bairro, em homenagem ao músico Igayara Ìndio dos Reis. Mais informações estão disponíveis no blog do evento – http://4forumparabandasfilarmo