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Declarações repercutem e Waldir Barros diz que não disse o que disse e ataca o JS

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O educador, liderança política e ativista social igaporaense Waldir Pires Ribeiro de Barros foi surpreendido pela repercussão das declarações que deu ao JS criticando o prefeito José Suly Fagundes Neto – cuja gestão, apontou, estaria  contrariando não apenas os compromissos assumidos na campanha, mas o bom senso e o princípio da moralidade – e a Câmara Municipal – que teria aprovado a Lei que concede aos agentes políticos direito o Abono Pecuniário de Férias e 13º Salário “às escondidas” – e, sendo Waldir Pires Ribeiro de Barros, preferiu dizer que não disse o que disse e, repetindo a história, parafraseando o Rei Dario III, atacar o mensageiro.

Em grupos do aplicativo WatshAp, tão logo a entrevista que concedeu foi publicada pelo Portal de Notícias do JS (www.jornaldosudoeste.com), repercutiu em Igaporã e na região, Barros desmentiu suas declarações. “Jornalismo sério deve publicar na íntegra o que as pessoas falam”, destacou Barros aos seus contatos na ferramenta da internet, acrescentando que não teria dado entrevista e o que disse não condiz com o “oportunismo do jornaleco”, referindo ao JS. “Apenas respondi a umas perguntas em caráter reservado”, expos. E, não titubeando em ser o Waldir Barros em sua essência, disse que tinha gravado o teor da conversa, mas não divulgou a “gravação” que poderia corroborar com sua nova narrativa.

Prelecionador, portanto, letrado, Barros poderia ter se inspirado em Pitágoras, o grande filósofo grego, responsável por desenvolvimentos na Matemática, Astrologia e na Teoria da Música, que não deixou nada escrito, segundo historiadores, para “preservar o seu pensamento”.

Erudito, Waldir Pires Ribeiro de Barros ignorou que é preciso coragem, principalmente na seara política, para tornar público um discurso, para expor uma narrativa em defesa de um posicionamento ou de uma ideia. E acabou perdendo uma excelente oportunidade de assumir suas convicções e ganhar credibilidade ao propor um debate que poderia ser benéfico para o conjunto da sociedade igaporaense.

Restou evidente, portanto, que o corolário de ver suas declarações narradas pelo JS repercutirem negativamente principalmente entre os agentes políticos envolvidos, que segundo apurou a reportagem, reagiram com indisfarçável indignação e prometem responder, que Waldir Barros deveria entender que sua argumentação merece ser debatida com mais profundidade e envolver, inclusive, a participação da sociedade, responsável, em última análise, pelo financiamento da máquina pública e beneficiária ou vítima das ações desenvolvidas pelos entes públicos.

Até por isso, “ne nuntium necare”, Waldir Pires Ribeiro de Barros!

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