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Sindicato dos Bancários participa da Marcha das Mulheres em Vitória da Conquista

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Neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região compôs, juntamente com outras entidades sindicais e movimentos sociais, a Marcha das Mulheres por Mais Direitos, Democracia, Resistência e Luta Feminista.

O ato se concentrou na Praça Barão do Rio Branco e percorreu diversas ruas do Centro de Vitória da Conquista na luta por uma sociedade onde as mulheres tenham mais espaço e sejam respeitadas.

A manifestação fez uma parada em frente à Prefeitura Municipal para exigir do poder público ações que acabem com o feminicídio, com o assédio nos espaços profissionais e que melhorem a assistência às mulheres, como investimentos no Centro de Referência da Mulher Albertina Vasconcelos (Crav), abertura de mais creches, melhor remuneração para os trabalhadores da educação, apoio para que a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) funcione por 24 horas, entre outras pautas. “Este momento é de união, para que nenhuma mulher fique sozinha, sofrendo as violências da sociedade. Sabemos que a questão da Educação Municipal e das Creches está diretamente ligada com a inserção da mulher no mercado de trabalho. Sem elas a mulher não tem com quem deixar os filhos, não possui renda e se torna refém. O momento é união, de solidariedade e se mexer com uma, vai mexer com todas”, afirma Ana Cristina Novais, presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista.

Em sua fala, a vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Larissa Couto, lembrou como a desigualdade e o assédio são realidades no mercado financeiro. “Atualmente, bancárias chegam a receber até 28% a menos que os homens para desempenhar as mesmas funções. Além disso, somos alvos de assédio moral e sexual dentro das agências, o que é inadmissível. Essas são lutas que travamos dentro dos bancos e que precisam ser denunciadas à sociedade. Temos que pôr um fim em toda violência contra o nosso gênero, por igualdade de direitos, por igualdade de oportunidades e em respeito à nossa condição de mulher”, conclui.

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