Numa clara concepção de parcialidade política, a imprensa tradicional brasileira mais uma vez demonstra falta de seriedade, e esconde a realidade como se todos os brasileiros fossem perfeitos beócios, e acreditassem apenas na sua narrativa imposta de fatos que não acrescentam nada na vida das pessoas. Tudo aquilo que pode contribuir para que as pessoas façam o debate dos temas que estão em voga, a mídia tradicional prefere esconder, e depois diz que quem fala em parcialidade dela são esquerdistas.
Na primeira pesquisa depois da condenação de Lula sem provas concretas que justificassem tal atitude jurídica, feita exatamente pelo “setor empresarial”, coordenada pela CNT/MDA, tanto a Rede Globo como a limpinha Folha de São Paulo se calaram como um túmulo. Na primeira, qualquer notícia atinge a grande população brasileira que não tem dinheiro para comprar perfume francês, e na segunda atinge exatamente os setores da classe média que podem comprar jornal, e que acreditaram que tirando Dilma e o PT do poder o paraíso terrestre estava garantido.
O desespero também impõe o silêncio de quem descobre seus próprios erros. E os resultados estão aí para todo mundo ver, Lula segue absoluto em primeiro lugar em todos os cenários pesquisados, enquanto que quem segue em segundo lugar não é quem o setor empresarial prefere, ou seja, Jair Bolsonaro. Mas mesmo que a imprensa tradicional, principalmente a Globo e a Folha de São Paulo, fique em silêncio diante da verdade de que Lula se não for condenado injustamente será o próximo Presidente da República, a pesquisa demonstra uma verdade que não pode ser calada: as vozes do povo preferem a esquerda no poder a aceitar a proposta de uma direita que não dialoga.
Em todos os cenários colocados, de forma espontânea ou estimulada, Lula navega em céu de brigadeiro contra tudo e contra todos. Ao mesmo tempo, enquanto Lula se coloca com menor rejeição, o queridinho da imprensa tradicional senador Aécio Neves, segue absoluto sua rotina de tucano mais rejeitado do Brasil, e Michel Temer como o Presidente mais impopular da história brasileira, com apenas 3,4% de aprovação.
O silêncio de túmulo dos principais meios de comunicação, que atingem os dois pilares da população brasileira, significa abertamente para que não se tenha mais dúvidas, ou eles amarram seu bode numa cerca e voltam a confiar em Lula, ou eles podem ter que lidar com um problema iminente em voga, chamado Jair Bolsonaro, porque as próximas eleições estão tão perto que está muito difícil inventar um novo Collor em pleno século XXI, com talvez um João Dória ou um ACM Neto da vida. A não ser que a Rede Globo queira santificar um dos seus milagrosamente, como por exemplo, o perfumadinho Luciano Huck. Pode tudo, mas com Lula eles realmente não podem!
Ledger Live