Recentemente num diálogo com um amigo me chamou a atenção sua preocupação com o discurso explosivo do provável pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, principalmente pela facilidade com que parcela desinformada da população tem de assimilar o mesmo.
No caso, a preocupação maior da assimilação da narrativa de exceção defendida veementemente por Bolsonaro seria a nossa juventude, porque a grande maioria absoluta dessa parcela da população é totalmente despolitizada, e nem de perto chega ao que foi a juventude de décadas anteriores em que os jovens faziam mobilizações nas ruas.
De fato a impetuosidade da juventude sempre foi uma arma utilizada pelos mentores dos discursos vazios de propostas, mas recheados principalmente de ódio e de pregação da violência contra minorias.
Mas a preocupação para o Brasil atual pode não proceder porque instrumentos políticos de exceção têm demonstrado resultados desastrosos, como é o caso do governo de exceção de Michel Temer (sem voto), em que a cada medida que ele toma diminui sua popularidade, principalmente no seio da juventude.
E agora com os resultados da última pesquisa feita pelo Instituto DataPoder360, a certeza de que os discursos explosivos de Jair Bolsonaro não vão para lugar nenhum, ficou definitivamente bem claro. Pela pesquisa a juventude brasileira prefere experimentar o que já foi experimentado no Brasil, ou seja, Lula de novo.
Não deixa de ser matéria de muita discussão entre os marqueteiros dos prováveis candidatos nas eleições de 2018 o que foi demonstrado na pesquisa, pois Lula tem 41% da preferência dos jovens até 24 anos, enquanto Bolsonaro tem somente 13% da preferência. E pelos prognósticos recentes Lula crescerá ainda entre essa parcela da população.
Pelo visto as indústrias de produtos farmacêuticos vão ter mesmo que aumentar o estoque de remédios para pressão alta, porque como diz a gíria “o bicho vai pegar!”, pois o jovem brasileiro não gosta de quem prega o ódio e a desagregação social!