Os Estados Unidos da América é o único país do mundo que para manter sua hegemonia no campo econômico e político, se envolve na política interna de todos os países do mundo, e ninguém, absolutamente ninguém, se envolve nas questões de política interna dos próprios “norte-americanos”.
O país “norte-americano” é tão autoritário que até mesmo todos nós que somos americanos por natureza, assimilamos por osmose o discurso de que somente quem nasce nos EUA é americano, nós não. Desde tempos remotos que a cantilena se repete e o resto do mundo nunca toma uma posição por causa da força militar que o país, também americano, tem diante do resto das outras nações.
Agora a mais nova modalidade para subjugar os países, principalmente na América Latina, é reter o dinheiro de qualquer cidadão que tenha contas bancárias sob o jugo da jurisdição “norte-americana”. Reter o dinheiro de Nicolas Maduro e ameaçar qualquer cidadão venezuelano de que fará o mesmo caso apoie a Constituinte daquele país “sul-americano”, é um expediente perigosíssimo para o resto do mundo.
A atitude é perigosa porque com a perda da hegemonia na geopolítica mundial dos EUA, eles partiram para o expediente da autoridade e da utilização da força máxima, ou seja, eles querem assumir de fato que governam o resto do mundo sem uma previa discussão, ou até mesmo sem uma espécie de plebiscito mundial.
Com a recente tomada de decisão de Donald Trump em colocar na lista “negra” deles cidadãos venezuelanos sancionados pelo Departamento do Tesouro norte-americano, começando pelo presidente da República da Venezuela, abre-se um precedente perigoso e uma luz se acende contra o mundo, ou seja, qualquer cidadão contrário aos interesses dos EUA com contas em filiais de bancos “norte-americanos” podem dá adeus ao seu rico dinheirinho.
Pelo visto a história poderá conferir isso!