É impressionante ver no Senado e Câmera Federal políticos oposicionistas também denunciados por práticas irregulares, organizarem-se para tumultuar as sessões e gritar palavra de ordem “Fora Temer”. Por exemplo, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), assídua contestadora, é denunciada, ela e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, estando ambos na condição de réus nas investigações da Lava-Jato.
O que dignifica um ser humano, entre outras coisas, é ter lealdade com a verdade. Não fica bem pretender-se condenar outrem, quando também se padece do mesmo mal.
Os oposicionistas ao governo estão dando muita ênfase a uma fração da delação da JBS, especialmente aquela que atinge Michel Temer. Mas de forma adrede, os opositores se esquecem das delações comprometedoras da Odebrecht, OAS, de Renato Duque, burocrata ligado ao PT, dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura e da própria JBS, que declarou, através de seu presidente, Joesley Batista, na maior serenidade, que a empresa destinou, no exterior, 150 milhões de dólares a Lula e Dilma, cujos valores foram usados, ou para as suas campanhas políticas ou para outros fins particulares.
Os políticos da oposição ainda se ressentem da derrota da cassação de Dilma Rousseff. E, sem nenhum escrúpulo, fazem ilações tendenciosas visando a atingir o atual governo, quando se sabe que os figurões Lula, Dilma, Aécio e Temer, todos eles são acusados de práticas irregulares.
Não é só Michel Temer que merece ser execrado pela claque petista e políticos opositores em face das denúncias de Joesley Batista/JBS, mas também e principalmente Lula e Dilma, os quais foram fulminados com as delações da Odebrecht, OAS, Delcídio do Amaral, Renato Duque, dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura e também de Joesley Batista/JBS. Assim, devem ser punidos e presos todos aqueles que receberam ou recebem propinas e que omitem informações ou conhecimento de fatos irregulares.
Por fim, esquecem-se os oposicionistas petistas, comunistas e correlatos de que a República foi traída na sua essência desde o episódio do mensalão, passando pelo petrolão e seu desdobramento na Lava-Jato: Odebrecht, OAS, Renato Duque, Delcídio do Amaral, marqueteiros et., até a revelação bombástica de Joesley Batista/JBS.