“Você quer?”
– Só um pouquinho.
“Você tem?”
– Só um pouquinho.
“Você é?”
– Só um pouquinho.
“Você pode?”
– Só um pouquinho.
E, assim, lá vai Ela, um pouquinho aqui, um pouquinho ali, um pouquinho acolá.
Querendo um pouquinho, tendo um pedacinho, sendo um tantinho, podendo um tiquinho.
O tempo passou, os anos vieram e, quando estava perto do fim, escutou:
“Você viveu?”
– Fiz de conta, só um bocadinho.