Feliz daquele que sabe se calar.
Calar em meio a uma discussão simplesmente para que ela se encerre.
Calar quando encontra alguém que sabe menos que ele, mas tem a incrível necessidade de falar.
Simplesmente abraçar e afagar quando as palavras tornam-se completamente desnecessárias, inúteis.
Bem aventurado aquele que sabe apenas olhar, sorrir e partir, sem opinar, sem pitacar.
Aquele que usa suas palavras com tanta sabedoria que ao serem ouvidas são valorizadas, apreciadas, internalizadas.
Maravilhoso é aquele que as torna prata e seu silêncio, sincero e correto, ouro.
Silêncio.
Sem opinião não solicitada, sem ideias mirabolantes sobre o que não lhe pertence, sem discurso sobre o que desconhece.
Simplesmente, silêncio coerente.