Governo recua e recria Ministério da Cultura, por Medida Provisória, que foi aprovada no Senado e agora vai para sanção presidencial.
Além de restabelecer o Ministério da Cultura, o projeto cria a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a da Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, ambas no Ministério da Justiça.
Por solicitação do senador Humberto Costa (PT-PE), o Plenário votou separadamente uma emenda que havia sido rejeitada pela comissão mista. Da deputada Erika Kokay (PT-DF), a emenda recriaria o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, que foi dissolvido em secretarias especiais incorporadas ao Ministério da Justiça. A sugestão, graças ao bom senso, foi rejeitada.
Veja a audácia do oráculo, senador Humberto Costa (PT-PE), que se autoproclama visionário de que o Ministério da Justiça não teria condições de gerir as políticas públicas destinadas a esses grupos sociais, uma vez que é comandado por “pessoas de perfil autoritário”. Mais autoritário do que foi o governo do PT, que impôs ao país ideias partidárias marxistas, inclusive na escola básica, não tem similar.
Tem razão o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ao afirmar que a criação de secretarias dentro de uma estrutura ministerial já existente contribui para um Estado “eficiente, focado e forte na sua autoridade”. Para Aloysio, o PT criava ministérios para “abrigar apaniguados”. E é a pura verdade, pois a pelegada apadrinhada, em busca do emprego fácil, inundava as instituições púbicas federais, inchadas de incompetentes parasitas, que desfrutavam da sinecura arranjada pelo PT para que este se beneficiasse do dízimo obrigatório, exigido de cada filiado empregado.
Faz parte do jogo sujo do PT, agora, na oposição, rejeitar as medidas positivas do atual governo.