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INSATISFEITA

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Das aves, as asas se partiram.

Nos contos, tristeza e solidão!

Nas contas, rezas esquecidas.

No peito, insatisfação!

 

Das flores, perfumes na memória.

Da neblina, suave recordar.

Do acaso, uma saudade

E a dor de não poder ganhar

 

Afagos. Dor atroz

Que tortura meu ser

Atormentado, infeliz, desgraçado!

 

… e tu te moves como a brisa

Em outras paragens –

Olvidas o passado!

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