Administrar o bem público é maior que uma simples empresa privada. O que é o povo não pode ser tratado como escritoriozinho particular, como pensam os mandatários de cargos públicos. É saber respeitar conquistas e direitos iguais, é saber controlar as finanças do país, estado ou município. Olhar pela maioria sem criar grupelhos político partidário. Para que ninguém mais se esqueça disso, na empresa privada quem manda é o dono, a administração pública é composta por meio de voto popular, onde o povo é soberano. É com este espírito minucioso de responsabilidade, que qualquer administração eleita, seja para qualquer finalidade, deve se apegar. Isso também pode ser aplicado em todos os segmentos onde haja eleições democráticas. Em todas e quaisquer decisões de certas administrações públicas, o eleitor deve ser consultado para não ser pego de surpresa diante de abusos, tais como; preços das tarifas de ônibus, luz, água, IPTU, cestas básicas, salários, melhorias de ruas, avenidas e demais providências. É preciso deixar claro que, os eleitos não são donos de seus mandatos, não são donos do contribuinte, não são donos do patrimônio público, não são patrões do funcionalismo público, servidores ou outros comandados, não são donos das contas públicas, mas a eles cabem à responsabilidade de administrar com competência, como se fosse suas próprias casas. Uma administração pública não deve causar prejuízos, sobretudo contra a economia popular para não gerar desconfianças. A julgar pelo que não vem sendo feito ao longo de anos, trabalhadores de todas as categorias, estudantes, donas de casa, adolescentes, desempregados e segmentos organizados, todos, tem a obrigação de acompanhar de perto, cobrando, fiscalizando, mas também ajudando no que for preciso. Administradores públicos que cometem atos obscuros contra o povo, sem respeitar principalmente os mais necessitados, não tem Deus no coração. Quem renega Deus para manobrar a decência, apega-se na arrogância, deixa marca de imprudência.