Por Redação
O Governo Federal cedeu mais uma vez aos caminhoneiros e anunciou um pacote de medidas que atende à maioria dos pontos reclamados pelos motoristas paralisados em diversos pontos do País desde o último dia 21. Com as medidas, o preço do litro do óleo diesel cairá R$ 0,46 na Refinaria – valor próximo do pedido que citava valores entre R$ 0,40 e R$ 0,60. Além disso, o desconto aplicado inicialmente será mantido por 60 dias, o dobro do prazo inicialmente prometido. Após esse período de 60 dias, os reajustes passarão a ser mensais.
“Essa redução corresponde aos valores do PIS/Cofins e da Cide somados. Para somar esses 46 centavos, o Governo está assumindo sacrifícios no Orçamento”, disse o presidente Temer em pronunciamento, por volta das 21hs45, no Palácio do Planalto.
Além do custo de redução dos impostos, o Governo também arcará com eventuais prejuízos da Petrobras. “Obviamente, vamos honrar sem nenhum prejuízo para a Petrobras. A Petrobras recuperou-se nos últimos dois anos e não é possível criar dificuldade operacional ou de recursos”, disse Temer.
O presidente também garantiu o fim da cobrança do pedágio para os eixos suspensos dos caminhões em todo o País, tanto em rodovias federais como estaduais.
Além da redução do preço e previsibilidade dos reajustes do óleo díesel e o fim da cobrança do pedágio para os eixos suspensos dos caminhões em todo território nacional, o presidente Temer anunciou outras medidas que foram negociadas com os caminhoneiros, entre as quais a garantia de 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos.
No pronunciamento, que durou aproximadamente nove minutos, o presidente ressaltou que sempre manteve conversa com os caminhoneiros. “Jamais abandonamos o diálogo. Fizemos nossa parte e atendemos praticamente todas as reivindicações dos caminhoneiros”, disse.
Confira o pronunciamento do presidente Temer: