Iniciativa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura da Bahia, com apoio das Secretaria de Estado da Fazenda da Bahia, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural – Fazcultura, será lançado no próximo dia 20 de julho, a partir das 16hs00, em sua sede no Bairro da Piedade, em Salvador, mais uma obra do sociólogo, advogado, educador e cordelista ituaçuense/brumadense José Walter Pires.
Epopeia de Horácio de Matos – O Coronel da Chapada retrata a trajetória do Coronel Horácio Queiróz Matos, um dos mais importantes e poderosos políticos da região da Chapada Diamantina da Bahia, que herdou do tio, Clementino Matos, o poder e as rixas que seriam guias de suas atitudes.
Nascido em 18 de março de 1882 na Fazenda Capim Duro, no antigo Distrito de Chapada Velha, então pertencente ao município de Brotas de Macaúbas, hoje pertencente ao Distrito de Minas do Espírito Santo, em Barra do Mendes, Horácio de Matos, segundo historiadores foi um dos mais valorosos chefes políticos do sertão baiano.
Horácio de Matos foi assassinado pelo Guarda-Civil Vicente Dias dos Santos, a mando de parentes do Major de Polícia João da Mota Coelho, que foi morto em uma das ações comandadas por Matos em Lençóis, na noite do dia 15 de maio de 1931 no Largo do Accioly (hoje Largo 2 de Julho), em Salvador.
Na agenda do cordelista, além do lançamento da obra ‘Epopeia de Horácio de Matos – O Coronel da Chapada’, em Salvador, no próximo dia 20, a participação na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, no dia 2 de agosto, quando estará lançando seu quarto livro infantil, presença confirmada na Fligê – Feira Literária de Mucugê, entre os dias 16 e 19 de agosto, e na Flica – Festa Literária Internacional de Cachoeira, entre os dias 6 e 8 de outubro.
Saiba +
Sociólogo, advogado, educador e cordelista por paixão, o ituaçuense radicado em Brumado José Walter Pires é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel [ocupa a cadeira de número 21, tendo como patrono o poeta paraibano Joaquim Batista de Sena] e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, além de cronista do cotidiano, palestrante e participante de projetos culturais e atividades literárias regionais e no Estado, tem mais de cinquenta obras publicadas, entre as quais O segredo do quintal, A galinha adivinhona, As noventas moedas de ouro, A saga de Anésia Cauaçu, A guerra das Coronelas no sertão da ressaca em Vitória da Conquista, Exaltação a Mário Rizério Leite, O rapto de Pórcia de Castro – a Helena sertaneja, Assembleia das Ferramentas, Hermes Lima – Cordel biográfico e O seminarista fujão.