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A Campanha de Vacinação contra pólio e o sarampo será prorrogada

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Por Assessoria da Comunicação Sesab

A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será prorrogada até o dia 14 de setembro para os 216 municípios que ainda não conseguiram atingir a meta de vacinar 95% da sua população-alvo. A informação é da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Imunização, Ramon Saavedra, a Bahia está, até o momento, com 84,54% de cobertura vacinal. “Os números apontam 201 municípios com a vacinação de 95% e, até alguns estão acima desse percentual. Precisamos agora atingir a meta nos outros 216 municípios, a fim de que possamos ter a nossa população livre dessas doenças”, esclarece Saavedra.

A Secretaria da Saúde do Estado continua alertando os pais e responsáveis por crianças de 1 a menos de 5 anos (4 anos 11 meses e 29 dias) para que não deixem de vacinar os menores contra o sarampo e a poliomielite. A campanha, que começou no dia 6 de agosto ainda não atingiu a meta necessária de cobertura no estado.

Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

O comportamento endêmico do sarampo varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

Foto de Capa: Tomaz Silva/Agência Brasil

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