Por Natália Silva e Gisele Costa
A propaganda oficial dos Governos Federal e do Estado sugere que não haveriam mais brasileiros que antes viviam no escuro e que hoje já não tenha acesso à energia elétrica e ao conforto dos benefícios que a acompanham. Na prática, no entanto, não é bem isso que acontece. Muitas comunidades rurais, Brasil afora, ainda convivem com a iluminação à base de candeeiros e lampiões à gás.
É o que acontece, por exemplo, no Povoado de Abóbora, na zona rural de Palmas de Monte Alto. As cerca de cem famílias da comunidade, como descreve um morador, não tem acesso a “geladeira, liquidificador, televisão ou qualquer equipamento elétrico”, além de não ter como bombear água dos poços e ainda conviver com os fifós e lampiões a gás, por não ter energia elétrica.
Segundo um dos líderes da comunidade, cuja identidade solicitou fosse preservada, há cerca de dez anos a concessionária dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), instalou em diversas casas placas de energia solar que, no entanto, não atendem à demanda.
Refletindo a indignação da comunidade, ele diz que nas campanhas políticas, os candidatos prometem trazer a energia para a localidade. “Depois que passam as eleições ninguém fala mais nisso”, indigna-se.
O líder comunitário lembra que em 2010 foram protocolados pedidos de instalação da extensão da rede de energia elétrica para a comunidade, mas até hoje não há qualquer indicativo que os projetos sairão do papel. E o que mais causa revolta nos moradores do Povoado de Abóbora é que a rede de energia elétrica passa na estrada vicinal distante cerca de 300 metros da comunidade.
Em 2010 foi aprovada a elaboração de um projeto executivo para execução das obras de extensão da rede de energia elétrica para atender à comunidade. As obras previstas no Plano de Universalização dos Serviços de Distribuição de Energia Elétrica na Área Rural da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no âmbito do Programa Luz para Todos do Governo Federal, orçadas em R$ 1.245.430,21 beneficiariam também as Comunidades de Lajedo do Mourão, Lagoa do Mato e Água Verde (esta última comunidade, segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação da Bahia, através da Superintendência de Energia e Comunicações da Bahia, teria sido atendida e a rede de energia elétrica entregue no final do mês de setembro de 2015), que ainda não foi concluído.
Outro projeto executivo, especificamente para execução das obras de extensão da rede de energia elétrica para o povoado de Abóbora, orçado em R$ 496.797,17, também autorizado em 2010, oito anos depois, não foi concluído.
“Nós estamos sendo enganados”, desabafa o líder comunitário, acrescentando que providências e informações acerca dos dois projetos já foram cobrados da concessionária de distribuição dos serviços de energia elétrica no Estado, mas que a resposta recebida, no último dia 18 de setembro, segundo ressaltou, “é desanimadora”. De acordo com a Coelba, noticia o líder comunitário, o pedido de extensão da rede de energia elétrica para localidades do município de Palmas de Monte Alto estão previstas para serem executadas até 2021.
Outro Lado
De acordo com a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), através de sua Assessoria de Comunicação Social, informou que o projeto executivo referente a energização dos Povoados de Abóbora, Covas de Mandioca, Lagoa dos Patos, Vargem Comprida e Caldeirão, já foi concluído.
De acordo com a concessionária, a execução da obra, através do programa Luz para Todos, ocorrerá após a aprovação do projeto pelo órgão ambiental, uma vez que o local onde será implantada a rede elétrica compreende área de preservação.
“Ressaltamos que todos os projetos apresentados passam pelos mesmos critérios de avaliação para execução, que compõe uma fase de contratação de obras e liberação de recursos, sendo todo o processo fiscalizado pela Eletrobrás [Centrais Elétricas Brasileiras, sociedade de economia mista controlada pelo Governo Federal, responsável pela coordenação de todas as empresas do setor elétrico] e acompanhado pelo Comitê Gestor Estadual, formado por representantes do Ministério de Minas e Energia, agência reguladora estadual [Agerba – Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia – autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação da Bahia], concessionária dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica [Coelba], Governo do Estado, Prefeituras Municipais e membros da sociedade civil.
Torno lê esse conteúdo e fico indignado pq vejo que estamos sendo enganado e manipulados por esses gestores as quase 30 somos comunidade tradicional e por lei a comunidade remanescente de Quilombo de vargem Comprida era pra ter energia elétrica vendo que não é realidade temos moradores que foram obrigado morar na rua por ser portador de diabetes como todos sabe que tem remédio que necessita ser em temperatura congelador eu digo que nois vivamos no estado de calamidade pública a muito tempo e não somos visto apesar de termos um bom coração recebemos todos aqui com educação e alegria não somos visto estamos pedindo socorro somos quase 150 família nesse pedido de Socorro somos seres humanos somos gente nos ajude pelo amor de Deus não permita que mais fundadores da nossa comunidade morre sem uzufluir da tão sonhada energia elétrica como já aconteceu com meu avô, tios avôs, tia e tanto outro que mudou-se pra outro lugar.
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