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Damares Alves parece mais o bode na sala da mulher brasileira

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Não tenho dúvidas de que o governo de Bolsonaro é meio confuso, pois observo as disputas de três grupos que se engalfinham em torno da falta de coordenação política. Mas em relação a determinados “quadros” que foram colocados nos ministérios, começo a observar que parece que foram colocados de propósito, mesmo se comprovando falta de experiência para cargo público.
 
Nesse sentido, começo a ter uma vaga impressão de que a ministra na Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi colocada naquele posto para que dê de fato errado, e se comprove que as mulheres não tem competência para tal empreitada. Só pode ser isso!
 
Passam-se os dias e a simbologia de se ter uma mulher num posto de tanta envergadura, também simbologicamente vai se demonstrando que uma “mulher” não pode ser superministra. Tese contrária pode até ser correta, mas das duas mulheres que estão no Governo, apenas Damares é que parece que fala em público, como a mulher que está no Governo.
 
Basta ela cometer um deslize, que lá está o Jornalismo da Obediência para dizer que a “Ministra da Mulher” falou bobagem, ou que cometeu um ato falho lá no seu passado ou que vem propondo coisas que deixariam o mais folclórico dos políticos de cabelo em pé.
 
Posso até está errado, mas essa é a impressão que fica desse governo coordenado por um homem que sempre disse que mulheres não deveriam fazer política, e que deveriam ganhar menos porque engravidam e têm filhos.

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