redacao@jornaldosudoeste.com

Columbine, Realengo e Suzano, os mais sangrentos massacres nas escolas de Brasil e EUA

Publicado em

Nos últimos 20 anos, ocorreram ao menos seis tragédias expressivas em colégios brasileiros

 

Por El País/Agências

 

Garotos que pegam em armas e se dirigem ao colégio para matar. A lista de massacres armados ocorridos nos Estados Unidos está repleta de atrocidades desse tipo, da famosa matança de Columbine (Colorado), em 1999, quando dois adolescentes assassinaram 13 pessoas, até o horror de 2012 em Newton (Connecticut), onde um jovem matou 20 crianças e seis adultos numa escola infantil. No Brasil, os registros são menos frequentes, mas nos últimos 20 anos ocorreram ao menos seis tragédias expressivas, três delas no Estado de São Paulo, contando com a de Suzano, uma no Rio de Janeiro, uma em Minas Gerais e outra em Goiás. Relembre abaixo detalhes de cada caso:

No Brasil

– Suzano (São Paulo), em 2019: Um tiroteio em uma escola em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, deixou pelo menos dez mortos nesta quarta-feira e o mesmo número de feridos. Os autores, dois jovens, entraram na escola com capuz, atiraram e depois se suicidaram.

– Goiânia (Goiás), em 2017: Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos em um tiroteio registrado em uma escola em Goiânia, capital de Goiás. O crime foi cometido por um companheiro das vítimas, de apenas 14 anos, que supostamente sofria bullying.

– Janaúba (Minas Gerais), em 2017 – O vigia noturno da creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente ateou fogo em dezenas de crianças entre quatro e seis anos. Oito delas morreram e duas dezenas tiveram de ser socorridas. Uma professora e ao autor do atentado também morreram.

– Realengo (Rio de Janeiro), em 2011: Doze estudantes de uma escola em Realengo, um humilde bairro nos arredores do Rio de Janeiro, morreram depois que um homem abriu fogo. O agressor, identificado como Wellington Menezes Oliveira, de 24 anos, era um ex-aluno da escola e cometeu suicídio após o massacre.

– São Caetano do Sul (São Paulo), em 2011: Um estudante de dez anos de idade atirou em uma professora e depois se suicidou em uma escola pública em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo.

– Taiúva (São Paulo), em 2003: Um estudante brasileiro deu um tiro na própria cabeça após balear nove pessoas na escola secundária onde estudava na cidade de Taiúva, 370 quilômetros a noroeste de São Paulo. Um dos feridos morreu, enquanto outro ficou paraplégico.

Nos Estados Unidos

– Parkland (Flórida), em 2018 – O caso mais recente dos EUA foi um dos mais sangrentos da história do país dentro de escolas, com 17 mortos. O autor, Nikolas Cruz, era um ex-aluno expulso que irrompeu na escola disparando com um fuzil de assalto.

– Newton (Connecticut), em 2012 – Adam Lanza, de 20 anos, matou 20 crianças e seis adultos numa escola primária de Sandy Hook. Ele disparou 154 tiros com um fuzil Bushmaster de calibre .223 e, depois de matar 26 pessoas, se matou com uma pistola Glock.

– Virginia Tech (Virgínia), 2007 – 32 mortos. Em 16 de abril, Seung-Hui Cho, um estudante de 23 anos, começou a disparar no campus da universidade Virginia Tech, matando 27 colegas e cinco professores antes de se suicidar.

– Columbine (Colorado), 1999 – Em 20 de abril de 1999, dois adolescentes assassinaram 13 pessoas, feriram 24 e depois se suicidaram no colégio Columbine, no Colorado. Essa matança ficará na memória de todos os que a acompanharam, mesmo que à distância, por causa do plano maquiavélico dos seus autores, mas também porque foi retratado em detalhes no documentário Tiros em Columbine, de Michael Moore.

 

Foto de Capa: Mobilização em torno da escola de Suzano após o atentado que matou cinco estudantes e duas funcionárias. SEBASTIAO MOREIRA (EFE).

 

Deixe um comentário